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Por José Benedito da Silva
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Casamento e futebol: as metáforas preferidas de Bolsonaro e Lula

Atual presidente recorre ao matrimônio para explicar atritos ou temas delicados; petista citou o esporte para desejar sorte a ministro e falar de eleições

Por André Siqueira Atualizado em 5 abr 2019, 19h08 - Publicado em 5 abr 2019, 17h23

O presidente Jair Bolsonaro deu indícios nesta sexta-feira, 5, de que pode exonerar o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez na próxima segunda-feira. Ao dizer que resolveria a situação do Ministério da Educação (MEC), Bolsonaro afirmou que iria “tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta”. 

Em seus discursos, o presidente recorre, com certa frequência, às metáforas sobre casamento ou namoro. Quase sempre, aliás, utiliza essas expressões para explicar um atrito com algum aliado. Foi assim na queda do então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e no bate-boca com Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.

“Lamento o ocorrido [com Bebianno], mas não poderia ter tomado outra decisão”, afirmou Bolsonaro à época. “É quase um casamento que, infelizmente, prematuramente se desfez”, acrescentou.

No episódio envolvendo Maia, o pesselista disse desconhecer por qual motivo o presidente da Câmara havia dito que estava abandonando as negociações sobre a reforma da Previdência. “Você nunca teve uma namorada? E quando ela quis ir embora o que você fez para ela voltar, não conversou? Estou à disposição para conversar com o Rodrigo Maia, sem problema nenhum”, disse. 

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Jair Bolsonaro também usou a metáfora do matrimônio ao declarar que a ditadura militar teve alguns “probleminhas”. “Temos de conhecer a verdade. Não quer dizer que foi uma maravilha, não foi uma maravilha regime nenhum. Qual casamento é uma maravilha? De vez em quando tem um probleminha, é coisa rara um casal não ter um problema, tá certo?”, explicou. 

Quem também utilizava metáforas em seus discursos era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Corintiano fanático, o petista tinha o futebol como um dos temas preferidos.

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Em 2005, em seu primeiro mandato, na posse de Fernando Haddad como ministro da Educação, Lula agradeceu ao então ministro da pasta, Tarso Genro, e desejou sucesso a Haddad, citando uma das máximas do futebol. “Quero, mais uma vez, agradecer ao ministro Tarso Genro e à sua equipe, desejando ao nosso querido Fernando Haddad pleno sucesso e que continue fazendo as coisas boas que estão fazendo, porque nós aprendemos, na prática do futebol, que em time que se ganha a gente não mexe, deixa ele continuar ganhando”, disse.

Em 2010, no fim de seu segundo e último mandato, o petista fez um autoelogio ao seu período na Presidência e disse que “nessa partida de futebol, eu não tenho dúvida nenhuma de que nós estamos ganhando o jogo de quatro a zero, cinco a zero”. Durante a campanha, que elegeu Dilma Rousseff como sua sucessora, Lula afirmou que não seria uma eleição fácil.

“Não é uma eleição fácil. É como time de futebol. Quando o time está ganhando de 1 a zero, de 2 a zero, quando o time está ganhando, recua, não quer mais fazer falta, pênalti, fica só rebatendo a bola. E quem está perdendo vem para cima com tudo, e é com gol de mão, de cabeça, de chute, de canela. Não tem jogo ganho ou fácil”, explicou.

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