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O impacto da alimentação na terceira idade

Uma alimentação de qualidade deve ser mantida ao longo da vida e também na terceira idade para evitar problemas como sarcopenia e deficiência nutricional

Por Daniel Magnoni
16 ago 2017, 13h11

Para garantir um envelhecimento bem-sucedido, as escolhas devem começar durante toda a vida, pois assim não resumiremos nossa passagem em ver o tempo passar. Com certeza, quando jovem, você ouviu conselhos como “evite bebidas alcoólicas”, “pratique atividade física”, “faça um check up”, “não fume”. Todos esses conselhos não eram à toa.

Com o aumento no ritmo de envelhecimento da população brasileira, torna-se fundamental planejar e desenvolver ações de saúde que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos idosos brasileiros. Dentre essas ações, estão as medidas relacionadas a uma alimentação saudável, que devem fazer parte das orientações trabalhadas pelos profissionais de saúde à pessoa idosa e sua família.

Alterações corporais associadas ao envelhecimento

É importante estar atento ao contexto das mudanças que ocorrem no corpo com o avanço da idade e no ambiente em que os idosos vivem, seja ele doméstico ou institucional. Essas alterações podem ter implicações no processo de compra, preparo, consumo e aproveitamento dos alimentos pelo organismo desse grupo de pessoas.

As mudanças que ocorrem no corpo estão relacionadas a alterações na função hormonal, no metabolismo energético, o que afeta a necessidade de nutrientes e na perda de massa muscular (sarcopenia) e força, levando a problemas de equilíbrio, queda e fraturas. A sarcopenia atinge 40% da população acima de 65 anos e 60% dos indivíduos com mais de 80 anos.

Estratégias para reduzir essas alterações

Algumas estratégias como a prática de exercícios físicos, abordagem nutricional e, quando necessária, suplementação, podem diminuir os efeitos da perda muscular. A utilização da suplementação de vitamina D e ômega-3, vem se destacando e mostrando benefícios para a saúde do idoso. Outro ponto dito é a alimentação. Nessa fase, os idosos têm maior resistência em consumir proteínas, que auxiliaria na construção muscular.

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O comprometimento progressivo do olfato e paladar, levam os idosos a se desinteressar por doces e salgados. A produção de saliva também é reduzida e aparecem as dificuldades no processo de mastigação e deglutição, que causam impacto significativo na quantidade e qualidade da ingestão do alimento. Além disso, a presença de doenças crônicas pode levar a restrições dietéticas, que associadas ao uso de diversos medicamentos, reduzem o apetite ou interferem na absorção de vitaminas e minerais.

Deficiência de nutrientes

Segundo dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da POF, em 2008-2009, há uma prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa. Os resultados mostraram prevalências de inadequação das vitaminas E, D, A, piridoxina e dos minerais cálcio e magnésio em ambos os gêneros.

A deficiência de zinco, por exemplo, prejudica o sistema imunológico e facilita o aparecimento de infecções. A perda de paladar também é um sintoma da deficiência, o que dificulta ainda mais a ingestão de alimentos fonte de zinco. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma alimentação saudável deve ser acessível do ponto de vista físico e financeiro, variada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente.

 

 

 

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