2) Papai Noel disse que o Batman falou que a presidente pré-demitida da Petrobras, Graça Foster, pediu para sair; e Dilma, “contrariada”, aceitou, mas pediu que ela ficasse até o fim do mês. Aham.

3) Dilma segurou Graça enquanto pôde para garantir a própria blindagem (ou a limpeza da cena do crime, como diz Aécio Neves), e Graça também queria ficar para não sair como bode expiatório; mas o Jornal Nacional divulgou, sem questionar, a versão teatral de que Graça pediu demissão por “motivos emocionais”. Deve ter sido mesmo muito emocionante permitir um rombo (ou roubo) de 88,6 bilhões de reais na maior estatal do Brasil.

4) Ok, ok. Descoberto o verdadeiro motivo para a demissão de Graça: trata-se de campanha cultural pelo fim dos trocadilhos infames com seu nome.

5) Morreu o compositor da marchinha “Me dá um dinheiro aí”, Homero Ferreira. Dilma, a guerrilheira dos impostos, deveria cantá-la com propriedade na TV em homenagem póstuma.

6) Mais uma razão para o PT exaltar o Brasil: Estado Islâmico copia o “microondas” dos nossos traficantes de drogas – mas ainda usa jaula em vez de pneus. Ah, esses ‘meninos’…

7) Pesquisas eleitorais em Israel mostram Netanyahu à frente de seus adversários pela primeira vez na campanha. Ninguém segura o ‘Bibi-sitter‘.

8) O jornal estatal cubano Granma finalmente publicou foto de Fidel Castro, de 88 anos, o ex-garoto propaganda da Nike, da Adidas e da Puma que agora trocou de patrocinador e apareceu de casaco Fila. A marca global da empresa sul-coreana fundada na Itália é a mesma que Botafogo e Figueirense, insatisfeitos, trocaram respectivamente por Puma e Penalty (depois Lupo) anos atrás. Comunista amante das benesses do capitalismo, Fidel é a nova aposta da Fila, hoje focada em país de quinta divisão.

Aguardamos o resultado do antidoping.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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