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Ponto de Vista: Centrão começa a fatiar o bolo da campanha de Bolsonaro

Divisão de espaço e escolha do vice mobilizam PL, PP e Republicanos na montagem de um 'tripé' para sustentar a reeleição do presidente

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 12 jan 2022, 10h48 - Publicado em 1 dez 2021, 11h37


Agora casado de papel passado com o Centrão, o presidente Jair Bolsonaro terá que administrar a partir de agora a disputa entre os partidos desse grupo por espaços e indicações para compor sua campanha de reeleição. Como resumiu o líder do governo Ricardo Barros (PP-PR) ao Amarelas On Air da semana passada, a candidatura de reeleição do presidente se apoiará num “tripé” formado por PL, PP e Republicanos. E as três legendas sabem o valor que têm nessa negociação.

Só em fundo eleitoral, esses três partidos trazem para a mesa mais de R$ 370 milhões, sem contar o tempo na propaganda em rádio e televisão. A conta inclui ainda o apoio que essas siglas já entregam há um bom tempo ao governo, para garantir que avance no Congresso a agenda que vai pavimentar a busca por um segundo mandato. A começar pela PEC dos Precatórios, que é o que vai permitir a Bolsonaro tirar do papel o Auxílio Brasil com valor de R$ 400.

Parece estar absolutamente consolidada nesse grupo a ideia de que um desses partidos indicará o vice de Bolsonaro. O PP já avisou que quer a vaga, mas o martelo ainda não foi batido. Ainda assim, existe no grupo a ideia de que o partido de Valdemar Costa Neto vai ganhar e muito no tamanho de sua bancada e, por isso, já estaria mais que contemplado. O plano do PL é chegar a 60 deputados.

Aliados de Bolsonaro gostam de aventar que é ele quem vai decidir o vice, embora aceite que o nome venha do PP. Mas o presidente não vai ter como escapar de um cardápio pré-definido. A discussão ainda está crua, mas ouve-se a possibilidade de ser um nome do Nordeste, como o próprio presidente do partido e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ou ainda o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Outra opção seria buscar um nome em Minas Gerais, outro colégio eleitoral importante para a estratégia de Bolsonaro em 2022.

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O Republicanos tem sido mais discreto em relação ao pedaço que espera receber nessa conta. Mas não deixa de dar sinais de que espera ser bem tratado. O presidente do partido, Marcos Pereira, inclusive deixa correr nos bastidores a tese de que anda sendo assediado pelo Podemos do ex-ministro Sérgio Moro.

De qualquer forma, a ordem no Centrão é deixar tudo muito bem combinado. Tem inclusive gente no próprio PL que custa em acreditar que o casamento vai vingar. “Não dá para confiar em nada do que o Bolsonaro fala. Hoje, ele diz que tá com a gente, amanhã ele muda tudo e se bobear nem disputa a eleição pelo PL”, resumiu um líder da legenda.

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