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Nenhum sentimento de rejeição é mais forte que o antipetismo
A quatro dias da eleição, quase 80% dos brasileiros se recusam a votar no fantoche escolhido por Lula
Se as pesquisas do Ibope e do Datafolha estiverem corretas, foi encontrada por Jair Bolsonaro a fórmula para derrotar o PT: basta que seus principais parceiros fiquem em silêncio e que os aliados de Fernando Haddad falem bastante. Entre o penúltimo e o mais recente levantamento de cada instituto, os brasileiros foram poupados de palavrórios de Paulo Guedes e do general Mourão. Ouviram apenas o berreiro do #EleNão e a discurseira ressentida do trapalhão José Dirceu.
Resultado: Haddad parou de subir. Em contrapartida, o Grande Satã da seita que tem um presidiário como único deus protagonizou um salto que o deixou dez pontos percentuais acima do poste fabricado por Lula. Para o PT, as más notícias não param por aí. Bolsonaro cresceu entre os pobres, as mulheres e os nordestinos. A taxa de rejeição amargada por Haddad engordou consideravelmente. E comprovou-se que a antecipação do chamado voto útil joga muito mais água no moinho de Bolsonaro.
No momento, o PT luta para arrastar até o segundo turno o candidato superado com folga por um adversário que não faz campanha desde que foi esfaqueado em Juiz de Fora. Lula tem motivos para inquietar-se com as voltas que a vida dá. Ele deixou o governo com mais de 80% de aprovação. A quatro dias da votação, quase 80% dos brasileiros se recusam a apoiar o fantoche que escolheu. É a prova mais contundente de que, entre os eleitores, nenhum sentimento de rejeição é mais intenso e mais poderoso que o antipetismo.
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