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Aiatolá dá aval para Irã lutar com os EUA contra o EI

Khamenei autorizou Exército iraniano a cooperar com os americanos para combater jihadistas. Os iranianos já estão ajudando forças curdas e iraquianas

Por Da Redação
5 set 2014, 09h59

O líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, aprova a cooperação com os Estados Unidos como parte da luta contra o grupo jihadista Estado islâmico (EI) no norte do Iraque, reporta nesta sexta-feira a rede britânica BBC. Khamenei autorizou o general Qasem Soleimani a coordenar as operações militares com os EUA, forças iraquianas e curdas. A mudança de comportamento de Teerã, que vinha se opondo à presença americana no Iraque, aponta que os iranianos temem que os jihadistas avancem sobre seu território e contra seu povo. O Irã é um país islâmico majoritariamente xiita e veem os jihadistas sunitas do EI como uma séria ameaça. No mês passado, ataques aéreos dos EUA ajudaram as forças curdas e iraquianas a libertarem algumas cidades no norte do Iraque. Segundo a BBC, o Irã já vinha colaborando com as tropas curdas, fornecendo armas e suprimentos.

O general Soleimani tem tido uma ativa participação nos últimos meses no fortalecimento das defesas de Bagdá, coordenando a ajuda militar e logística às tropas xiitas iraquianas. Ele foi fotografado no norte do Iraque logo após a libertação da cidade de Amerli, na semana passada, indicando que o envolvimento militar iraniano contra os jihadistas já está acontecendo e é mais direto do que apenas a coordenação feita a partir de Teerã.

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Enquanto isso, tanto o secretário de Estado americano John Kerry quanto os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reunidos no País de Gales já manifestaram o desejo de formar uma coalizão militar para combater os jihadistas do Estado Islâmico. “Nós precisamos atacá-los para impedirmos que eles assumam o controle da região. É preciso reforçar as forças de segurança iraquianas e outros de países da região que estão preparados para enfrentá-los”, disse Kerry nesta quinta-feira.

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A brutalidade do EI – incluindo assassinatos em massa, decapitações, estupros e perseguição a minorias religiosas e étnicas – provocou indignação em todo o mundo. Após tomar o controle de Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, o EI continuou com suas conquistas de outras regiões no norte do país, e declarou, em junho, um califado nos territórios da Síria e do Iraque sob seu domínio.

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