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Bombardeio americano na fronteira entre Iraque e Síria mata 22 jihadistas

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, está trabalhando para criar uma coalizão global para combater o grupo extremista Estado Islâmico

Por Da Redação
4 set 2014, 07h40

Pelo menos 22 integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta quinta-feira em bombardeios de aviões americanos contra várias posições do grupo na cidade iraquiana de Rabea, na fronteira com a Síria, no noroeste do país. Entre os extremistas mortos estão “vários estrangeiros e líderes do EI”, informou o presidente da Comissão de Segurança do Conselho de Nínive, Mohammed Ibrahim Bayati.

Rabea está 110 quilômetros a oeste de Mosul, capital da província de Nínive que está sob o domínio dos jihadistas desde 10 de junho. A aviação iraquiana também sobrevoa Mosul, embora por enquanto não tenha efetuado bombardeios, como fez nesta quarta com drones. Os bombardeios atingiram uma antiga sede da polícia, atualmente ocupada pelo EI, e um imóvel civil, onde três mulheres morreram. Após tomar o controle de Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, o EI continuou com suas conquistas de outras regiões no norte do país, e declarou um califado nos territórios da Síria e do Iraque sob seu domínio.

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Coalizão global – O secretário de Estado americano, John Kerry, trabalha para formar uma coalizão global para impedir a “selvageria medieval” dos combatentes jihadistas na Síria e no Iraque. Desde o início da semana, Kerry vem conversando por telefone com seus colegas de Austrália, Itália, Jordânia, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Os Estados Unidos estiveram “em contato com vários países que têm o desejo de fazer parte dessa coalizão”, disse nesta quinta a porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki.

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“Destruir e degradar o Estado Islâmico seria a meta da coalizão, assim como buscar a estabilidade no Iraque e na Síria”, completou. Psaki disse ainda que a inteligência dos EUA confirmou que os dois vídeos mostrando decapitações de americanos – os jornalistas Steven Sotloff e James Foley – não foram filmados ao mesmo tempo. “A cara real do Islã não é o que vimos nos vídeos, quando o mundo testemunhou, mais uma vez, a brutalidade incomensurável dos assassinos terroristas do EI”, afirmou Kerry, em uma cerimônia para apresentar o novo enviado especial dos EUA para as comunidades muçulmanas, Shaarik Zafar. “A verdadeira cara do Islã é a de uma religião pacífica, baseada na dignidade de todos os seres humanos”, disse o secretário.

Kerry disse que Sotloff, de 31 anos, era um “jornalista determinado e corajoso”, que foi assassinado por um “covarde escondido por trás de uma máscara”. Após a tentativa frustrada de resgatar Sotloff, Kerry comentou que seu assassinato, pouco tempo depois da decapitação de Foley no mês passado, foi “um soco no estômago”. Kerry garantiu que os Estados Unidos vão encontrar os assassinos de Sotloff. “Aqueles que assassinaram James Foley e Steven Sotloff na Síria devem saber que os Estados Unidos vão puni-los, não importa quanto tempo isso leve”, declarou Kerry na cerimônia no Departamento de Estado.

(Com agências EFE e Reuters)

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