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Fernando Holiday: ‘Bruno Covas é um gestor pior do que Fernando Haddad’

Vereador do DEM faz ainda uma autocrítica sobre o passado do MBL, do qual é um dos líderes, das polêmicas na Câmara, de Jair Bolsonaro e da eleição de 2020

Apresentado por Atualizado em 29 out 2019, 14h58 - Publicado em 17 set 2019, 14h38

O vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) disse, em entrevista ao programa Páginas Amarelas, de VEJA, que Bruno Covas (PSDB) é o pior prefeito que a cidade de São Paulo já teve, superando o petista Fernando Haddad, que ele também considera um péssimo gestor.

“Arrisco a dizer que ele (Covas) é um gestor pior do que Fernando Haddad. Acho que os dois concorrem para ser os dois piores prefeitos que São Paulo já teve, mas o Bruno Covas está levando uma leve vantagem por ser um inapto. Ele é muito incompetente, dá a impressão de que ele não gosta do que faz, não sabe o que faz e, apesar de ter ainda alguns bons secretários, tem uma equipe sem uma coesão muito grande. São Paulo não merece o prefeito que tem hoje”, afirmou.

Segundo ele, a consequência mais visível da má gestão tucana está na área de zeladoria. “Qualquer um, seja morador de bairro da periferia ou de bairro de classe média, percebe que a cidade está abandonada”, disse. “Muitas pessoas não sabem nem quem é o prefeito de São Paulo. Isso é sinal de que ele é um péssimo gestor”.

O vereador, que se tornou aos 20 anos o mais jovem a ocupar uma cadeira no Legislativo municipal, também falou sobre o passado e futuro do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual é um dos líderes e fez uma autocrítica sobre táticas adotadas pelo grupo, que foi decisivo na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT).

“Ele (MBL) resumia tudo entre alguém que é do mal e alguém que é do bem. Esse maniqueísmo a gente trouxe para a política e nisso está a nossa principal autocrítica. A gente acha que exagerou nessa simplificação do debate e alimentou radicalismos na direita e a falta de diálogo que vemos hoje na política”, afirmou. “É essa a autocrítica que a gente faz. Agora, estamos tentando trazer um debate público mais qualificado, defendendo sempre os nossos ideais, mas não transformando todo e qualquer adversário em algo a ser demonizado”.

Holiday fala também sobre as divisões na direita política, as críticas que o MBL tem recebido de bolsonaristas em razão de sua mudança de comportamento, as polêmicas que acumulou na Câmara – como dizer que “vereador não trabalha” e ser chamado de “macaco de auditório” por outro vereador -, o governo Jair Bolsonaro, o combate à corrupção, as eleições de 2020 e a possibilidade de deixar o DEM para se filiar ao Novo. “É uma hipótese que eu não descarto”.

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