Caso Marielle: Ministério muda versão sobre roubo de munição
Em nota, pasta da Segurança Pública afirmou que cápsulas usadas no assassinato da vereadora são do mesmo lote das usadas em assalto a Correios da Paraíba
O Ministério da Segurança Pública mudou a versão apresentada pelo ministro da pasta, Raul Jungmann, na semana passada sobre a munição usada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. De acordo com a nota oficial divulgada nesta segunda-feira, as cápsulas de munição de nove milímetros encontradas no local do crime contra Marielle são do mesmo lote das que foram usadas em um assalto a uma agência dos Correios da Paraíba, em julho do ano passado. Na sexta-feira, Jungmann tinha falado que a munição foi roubada da sede dos Correios na Paraíba.
Essa munição pertence ao lote UZZ-18, vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos para a Polícia Federal de Brasília, em 2006. O que se sabia até agora é que as balas são do mesmo lote das usadas na maior chacina do Estado de São Paulo. Em agosto de 2015, dezessete pessoas foram mortas e sete ficaram feridas em Osasco e Barueri.