O algoz de Bolsonaro fala
Adelio Bispo de Oliveira disse que atacou Bolsonaro, entre outras coisas, por “divergências ideológicas” com o candidato
A intolerância por trás da mente doentia do homem que ouvia a voz de Deus, “comunicava-se” com Lula e, por muito pouco, não mudou o rumo da história. No dia 1º de setembro, o garçom Adélio Bispo de Oliveira abriu sua página no Facebook e enviou a seguinte mensagem a Jair Bolsonaro: “Espero que esta sua valentia realmente exista no dia em que você me vê (sic)”. Num português claudicante, Bolsonaro é chamado de “marionete do capitalismo” e de “bonequinha de Washington”.
Por fim, o garçom faz uma ameaça: “Você merece tomar um tia (tiro) nesta cabeça de b… que você tem”. Cinco dias depois dessa mensagem, Oliveira provou que não estava blefando.
Ele foi ao encontro do candidato em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, e tentou matá-lo com uma facada no abdômen. Preso, disse que praticara o crime em razão de suas divergências ideológicas e religiosas com o candidato do PSL — sobretudo por causa do discurso “racista e antissemita” do deputado.