Nizan Guanaes e o caráter criminoso das fake news
Publicitário considera que as notícias falsas são produzidas para conduzir o leitor a conclusões erradas
Para o publicitário Nizan Guanaes, toda empresa será vítima de uma notícia falsa. Em entrevista ao redator-chefe e titular da coluna Radar, Maurício Lima, no fórum Amarelas Ao Vivo, Guanaes sugeriu que as empresas criem um “cinturão de empatia e transparência” para quando um boato vier a atingi-las.
Segundo ele, sites como Facebook e Google precisam estabelecer códigos para saber separar o que é uma notícia do que é uma mentira. Ele também considera que as empresas de tecnologia devem ser capazes de remover conteúdo nocivo e possam ser responsabilizadas, fazendo uma comparação com o mercado publicitário brasileiro, regulado pelo Conar.
Para Guanaes, as fake news como uma “mistura de jornalismo e criminalidade”. “Uma coisa engendrada para fazer com que a gente seja conduzido a conclusões erradas”, disse. Ele também relativizou a capacidade que os leitores têm de conferir a veracidade de toda informação que recebe. “Eu não tenho condição de ficar checando o que me passam. No calor da emoção você acaba compartilhando o que não é verdadeiro”, disse.