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Review: “Assassin’s Creed: Mirage” é uma volta às raízes da série de games

Franquia completa 15 anos e novo título comemorativo tem jogabilidade focada na furtividade e história linear, centrada na cidade de Bagdá

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 out 2023, 08h00

Mirage, novo título da franquia Assassin’s Creed que acaba de chegar aos consoles, tem um valor especial para a Ubisoft. Além de celebrar 15 anos do lançamento do primeiro game da série, é visto como uma volta às origens em termos de jogabilidade e ambientação. Indica, também, um novo caminho. No início de 2024, ganhará versão para o novo iPhone, reforçando a aposta da desenvolvedora no mercado mobile. É o novo capítulo de uma história de sucesso.

Havia muita expectativa em relação à ambientação do novo jogo. Os três títulos anteriores, que compõem uma espécie de trilogia, foram reconstruções ambiciosas de importantes períodos históricos. Origins, de 2017, se passa no período Ptolemaico do Antigo Egito. Odyssey, de 2018, acompanhava a Guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta, na Grécia Antiga. E Valhalla, de 2020, retratava a invasão viking da Grã Bretanha no século IX. Com mapas enormes e elementos dos RPGs, ampliaram o apelo entre diferentes perfis de gamers. Mas os fãs mais antigos sentiram falta de elementos mais clássicos, como a furtividade dos primeiros títulos.

Agora, Mirage põe as operações furtivas no centro da ação. O mapa, embora ainda considerável, foi reduzido e é centrado na cidade de Bagdá e arredores durante a Era de Ouro Islâmica, entre os séculos VIII e XIII. O personagem controla Basim Ibn Ishaq, visto pela primeira vez em Valhalla. Depois de um roubo frustrado, ele acaba entrando para a Irmandade dos Assassinos e precisa passar por um treinamento até ser finalmente aceito como um de seus membros. É um olhar interessante sobre o funcionamento da organização.

Ação de Assassin's Creed: Mirage se passa em Bagdá em importante momento da história -
Ação de Assassin’s Creed: Mirage se passa em Bagdá em importante momento da história – (Ubisoft/Divulgação)

Ao contrário dos títulos anteriores, em que o jogador podia enfrentar hordas de inimigos com facilidade, especialmente nos níveis mais avançados, agora encarar mais de dois vilões ao mesmo tempo é uma tarefa complexa e perigosa. Cada desafio é pensado como um quebra-cabeça em que a furtividade e a discrição são as melhores alternativas. É uma retomada do estilo clássico que cativou o público há 15 anos, e é tudo feito de forma pensada e eficiente. A história é mais linear e, consequentemente, mais curta. É uma boa mudança de ares após três jogos imensos que podiam levar mais de 100 horas para serem completados.

A preocupação em recriar os ambientes históricos com detalhes é uma marca da série, e em Mirage não é diferente. A cidade de Bagdá está repleta de locais interessantes, curiosidades históricas e belos visuais. A movimentação de pessoas torna cada ambiente vivo. O resultado é muito rico. É divertido escalar as casas e ver o cenário do alto, pulando de um telhado a outro, ou percorrer as vielas com calma, absorvendo os detalhes.

Mirage também marca os novos rumos da franquia. O game ganhará versão mobile no ano que vem, exclusiva para iPhone. E não será o único. Assassin’s Creed: Codename Jade também será lançado para smartphones em breve, com aventura ambientada na China feudal. Há ainda planos para uma série live action na Netflix e um game com a tecnologia de realidade virtual, Nexus. Após 15 anos, a franquia está mais popular do que nunca.

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