OMS e Facebook se unem para combater desinformação ‘antivacina’
No passado, a rede social de Mark Zuckerberg ajudou na disseminação de informações falsas sobre os efeitos da vacinação
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma nota na quinta-feira 5, onde apoia a decisão do Facebook em direcionar usuários que procuram por informações sobre vacinas para os sites da organização, impedido de que se chegue em fake news e grupos conspiracionistas.
O órgão ressaltou que as empresas de tecnologia têm responsabilidade com seus usuários e devem garantir que eles possam acessar fatos sobre os temas “vitais de saúde”.
Segundos os dirigentes e peritos da OMS, o acesso a informação credível sobre vacinação pode reduzir a disseminação de informações erradas e distorcidas. “A desinformação sobre vacinas é uma grande ameaça à saúde global e pode reverter décadas de progresso feito em doenças evitáveis”, recorda a organização das Nações Unidas, exemplificando com casos como o sarampo, a cólera ou mesmo a gripe.
Em março deste ano, depois de enfrentar uma série de críticas por divulgar propaganda anti-vacina, o Facebook anunciou que passaria a remover grupos e páginas que compartilham fake news sobre efeitos colaterais adversos dos medicamentos e também teorias sobre serem causadores de autismo.
Além disso, prometeu impedir que anunciantes segmentem pessoas que o algoritmo de publicidade do Facebook identificasse como interessadas em “controvérsias sobre vacinas”.