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Cofundador do Twitter, Jack Dorsey deixa cargo de CEO da empresa

Empresário será sucedido pelo atual diretor de tecnologia, Parag Agrawal

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 nov 2021, 14h14 - Publicado em 29 nov 2021, 13h06

Cofundador do Twitter, Jack Dorsey deixará o cargo de CEO do microblog. De acordo com comunicado da empresa, Dorsey será sucedido pelo atual diretor de tecnologia, Parag Agrawal. A notícia foi dada pelo site da rede de TV americana NBC, o CNBC.

Dorsey também é o principal executivo da Square, uma empresa de pagamentos financeiros que ele fundou, e alguns grandes investidores questionavam abertamente se poderia ser eficiente na liderança de ambas. Ele recebeu críticas de Washington, especialmente dos republicanos que se diziam perseguidos. Entre estes últimos estava o ex-presidente americano Donald Trump, que usou sua conta para ameaçar inimigos e manter seus aliados na linha – o rede baniu Trump logo após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio.

A saída ocorre um ano e meio depois que ele sobreviveu à pressão da empresa de investimentos Elliott Management por sua demissão. Não foi a primeira vez que ele saiu: em 2008, foi demitido do mesmo cargo, mas voltou em 2015.

As ações do Twitter estão em alta nos Estados Unidos. Embora apresentem desempenho consistentemente inferior ao do mercado, elas saltaram mais de 10% na abertura de segunda-feira, antes de as negociações serem interrompidas pelas notícias.

No domingo, Dorsey publicou um tuíte dizendo: “Eu amo o Twitter”. Nesta segunda, 29, pouco antes das 13h (horário do Brasil), ele fez uma nova publicação em que escreveu: “Não sei se vocês ouviram, mas eu pedi demissão do Twitter”. E anexou o e-mail que enviou à equipe no qual explica as razões de sua saída: “Depois de quase 16 anos assumindo uma função em nossa empresa … de cofundador a CEO,  a presidente, a presidente-executivo, CEO interino e CEO… decidi que finalmente é hora de ir embora.”

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Em sua carta, Dorsey disse querer que o Twitter deixe de ser uma empresa liderada por um de seus fundadores, o que pode se tornar um vício com o tempo. “Trabalhei muito para garantir que essa empresa pudesse se distanciar de seus fundadores”, escreveu . “Acredito ser fundamental que uma empresa possa se manter por conta própria, livre da influência ou direção de seu fundador.”

Em seu relato, Dorsey disse que não existem muitas empresas do mesmo nível do Twitter. “E não há muitos fundadores que escolhem sua empresa em vez de seu próprio ego ”, acrescentou Dorsey.

 

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