Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Bancos de dados digitais englobam 60% dos descendentes de europeus nos EUA

Segundo novo estudo, o crescimento do uso desses softwares indica que devemos atentar à nossa privacidade até nas questões genéticas

Por Sabrina Brito Atualizado em 16 out 2018, 17h52 - Publicado em 16 out 2018, 15h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mais de 60% das pessoas nos Estados Unidos com ancestralidade europeia podem ser identificadas por meio da busca do seu DNA em bancos de dados online. Esse número, no entanto, independe do fato de o indivíduo ter ou não fornecido uma amostra de seu material genético para algum desses softwares. É isso que aponta um estudo publicado no dia 11 pela revista científica Science.

    A popularidade de testes genéticos e serviços digitais disponíveis ao consumidor que revelam ao interessado sua ascendência (isto é, seus ancestrais) por meio do DNA tem crescido cada vez mais ao longo dos anos. Algumas polícias, de olho nessa tendência, têm usado o mecanismo para identificar suspeitos. O melhor exemplo disso foi a apreensão do serial killer conhecido como Golden State Killer, acusado formalmente apenas em abril de 2018 (três décadas posteriormente ao seu último crime), depois que as autoridades usaram bancos de dados públicos pela primeira vez para encontrar um criminoso e deram de cara com alguns de seus ancestrais. Com pesquisa e algum tempo, o assassino foi achado.

    Os pesquisadores investigaram dados de mais de 1,2 milhão de pessoas anônimas que passaram por processos de sequenciamento genético voluntário e pago no servidor My Heritage, uma das empresas que realizam o serviço. Para mais de 60% dos indivíduos analisados, o DNA de um membro de sua família foi encontrado com uma relação correspondente a primos de terceiro grau ou mais próxima ainda.

    Além disso, os cientistas comprovaram que, uma vez encontrado um ou dois parentes, a identidade da pessoa pode ser determinada por meio de linhagens familiares cruzadas com informações demográficas, como idade aproximada ou área de residência.

    Segundo os autores do estudo, suas conclusões reforçam a ideia de que é necessário prestar atenção a preocupações relativas à privacidade de quem participa desses bancos de dados. Os profissionais reforçam também a urgência de se reavaliarem as técnicas usadas na manipulação de DNA nos âmbitos comercial e federal como forma de evitar o mau uso de informações importantes sobre alguém.

    Embora os dados obtidos representem apenas uma pequena parte da população estadunidense, os pesquisadores concluíram que, se o banco de dados genético cobrir cerca de 2% do público-alvo, quase qualquer pessoa dentro daquele grupo poderá, em um futuro próximo, ser relacionada a outrem em um parentesco de pelo menos de primos de terceiro grau.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.