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Após 18 anos, o influente game Metroid Prime está de volta. Valeu a espera?

Metroid Prime 4: Beyond leva a protagonista Samus Aran para um novo cenário e tem mudanças importantes na jogabilidade

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 dez 2025, 11h00 •
  • Poucos games são tão influentes que emprestaram seu nome a todo um gênero. Metroid é um deles. Com seu estilo de jogo não-linear, que favorece a exploração, a série da Nintendo é referência em “metroidvania” (uma mistura de “Metroid” e “Castlevania”, outro título semelhante), estilo que se manteve popular e ganhou os holofotes neste ano por conta do sucesso de Hollow Knight: Silksong. Tradicionalmente, os títulos têm um visual 2D e uma visão lateral, mas desde 2002, com o lançamento de Metroid Prime, a franquia ganhou também uma estética 3D em primeira pessoa. Agora, Metroid Prime 4: Beyond acaba de chegar ao mercado, marcando o fim de uma espera de 18 anos desde Metroid Prime 3: Corruption, de 2007.

    Antes do lançamento oficial, quanto surgiram as primeiras cenas de gameplay do jogo, muita gente ficou preocupada. O motivo estava relacionado à presença de Miles McKenzie, um engenheiro que é resgatado por Samus e passa a acompanhá-la nas missões, falando sem parar e dando dicas sobre o que fazer. Seu falatório representaria uma quebra no estilo solitário de exploração que definiu a série Metroid Prime. Fãs de longa data ficaram preocupados. Mas quem jogou a aventura completa viu que a mudança não é drástica.

    McKenzie não é o único companheiro encontrado durante a jornada. Cada um tem um papel na história, mas suas participações são restritas a momentos específicos. O engenheiro é o mais falastrão, enquanto outros são mais ou menos sisudos. Alguns têm um perfil cômico, enquanto outros são mais sérios. Mas para o alívio de quem joga a franquia a anos, o estilo clássico de Metroid Prime foi preservado. Fora das interações com os companheiros, há muita exploração solitária a ser feita. 

    E o mundo criado pelo Retro Studios, responsável pelo desenvolvimento, é imersivo e ricamente construído. Cada área principal tem um estilo próprio. No começo, Samus explora Fury Green, uma floresta. Depois, passa por um gerador de energia futurista, uma base congelada e uma caverna repleta de lava. É preciso ir e voltar em cada ambiente à medida que novas melhorias são descobertas para a armadura e o canhão de Samus. Áreas antes inacessíveis podem ser abertas com habilidades específicas. Os gráficos são bonitos e funcionam especialmente em áreas menores – nos ambientes mais amplos, há menos detalhes -, mas não chegam a encantar. 

    Todas as áreas são conectadas por um enorme deserto. Aqui, entram tanto uma das principais inovações quanto uma das maiores decepções de Metroid Prime 4. Para se locomover na vastidão arenosa, Samus usa uma moto chamada Vi-O-La. COm um design futurista, é uma adição interessante e facilita muito o deslocamento. Mas o deserto tem pouquíssimo para fazer. Alguns inimigos repetidos surgem de vez em quando e há alguns poucos ambientes adicionais para visitar, mas a impressão que fica é a de uma decisão questionável de design. Enquanto Legend of Zelda: Tears of the Kingdom preencheu o cenário com dezenas de coisas para fazer, o deserto de Beyond é vazio.

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    Metroid Prime 4 Beyond
    Para percorrer áreas abertas, Samus usa agora uma motocicleta futurista (Nintendo/Divulgação)

    Além da exploração, o foco principal do novo game é o combate. Samus encara uma variedade de inimigos, alguns mais hostis que outros, e tem um arsenal à disposição. Além do canhão principal, pode usar mísseis e tiros elementais (de fogo, gelo e eletricidade) para vencer os monstros. Além dos inimigos comuns, há uma boa diversidade de chefes. E é preciso usar as melhorias para superar as batalhas mais complexas. Nenhuma é especialmente difícil, mas todas oferecem uma dose de desafio. Há ainda quebra-cabeças simples que precisam ser resolvidos com as novas habilidades psíquicas da personagem.

    Embora não seja uma revolução, Metroid Prime 4: Beyond é um ótimo jogo que não faz feio na franquia. Os cenários de ficção científica bem feitos e o combate ágil fazem dessa aventura de cerca de 15 horas (ou 20, se o jogador quiser encontrar todos os segredos) um dos melhores lançamentos dessa primeira leva do novo Switch 2.

    Metroid Prime 4: Beyond já está disponível para Switch 2 (R$ 439) e Switch (R$ 349).

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