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A tecnologia móvel está de olho nos pets

No maior congresso de telefonia móvel do mundo empresas mostraram vários artigos para os animais de estimação

Por AFP
26 fev 2019, 19h01

Seu cão se exercita o suficiente? Quem trocará a areia do seu gato durante as férias? Não se preocupe: os empreendedores da tecnologia móvel estão lançando produtos conectados a smartphones capazes de zelar pelo bem-estar dos pets. Entre os vários aparelhos “usáveis” (“wearable”) apresentados esta semana no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC) em Barcelona, várias companhias mostraram dispositivos para fixar nas coleiras de cachorros ou gatos.

Estes artefatos permitem que os donos localizem seus mascotes, assim como saibam, por exemplo, quanto correram, brincaram ou dormiram, graças a um aplicativo no smartphone.

Alguns dispositivos permitem definir no aplicativo uma área segura da casa para o animal de estimação, e enviar um alerta quando o bicho sair dessa área.

Rastreador da Vodafone (//Divulgação)

A Vodafone, segunda operadora de telefonia móvel do mundo, exibiu na feira seu rastreador, chamado Kippy, já disponível na Europa. O dispositivo resistente à água é feito de aço e funciona com uma bateria recarregável que pode durar até dez dias. Opera com um cartão SIM e tem assinatura mensal entre 4 a 6 euros por mês (aproximadamente entre 17 e 25 reais).

Câmeras

Para quem se sente triste por estar separado do seu animal de estimação, várias empresas lançaram câmeras com Wi-Fi que permitem monitorar o animal no smartphone.

Furbo, câmera wi-fi (//Divulgação)

Um dos mais populares é o Furbo, que mantém as guloseimas de cães dentro de um recipiente e permite ao dono jogar os petiscos para seu pet com apenas o apertar de um botão no smartphone.

O dispositivo envia uma mensagem se o cão late muito e faz um vídeo de 60 segundos das atividades do animal de estimação durante o dia.

A startup sul-coreana PurrSong revelou o LavvieBot, uma caixa de areia para gatos que é automaticamente limpa e recarregada. Depois que o gato faz suas necessidades, a máquina passa um ancinho e joga areia limpa na caixa.

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LavvieBot, para gatos (//Divulgação)

Ele ainda envia mensagens de texto quando o recipiente com a areia suja deve ser esvaziado. E mantém um registro do peso do gato e do número de vezes que ele usa a caixa, para detectar possíveis problemas de saúde. “Qualquer anormalidade será relatada em seu smartphone”, afirma o gerente de marketing da PurrSong, Heaven Nam. “Não será mais preciso cancelar viagem ou gastar em hotéis para gatos.”.

Coleira inteligente

A startup espanhola Dinbeat apresentou uma coleira para cães chamada DinbeatPRO, que utiliza sensores para monitorar a respiração, a temperatura corporal, os latidos e a posição dos animais.

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DinbeatPRO monitora a respiração do animal (//Divulgação)

Embora não seja o primeiro aparelho a controlar a atividade dos animais de estimação, esta coleira foi desenhada especificamente para ser usada por veterinários que tratam cães.

Atualmente utilizam-se “aparelhos muito mais complicados, pensados para humanos, com cabos, e é preciso sedar o animal para usá-los”, enquanto a DinbeatPRO facilita o trabalho, explica a chefe de projetos da Dinbeat, Marina Gómez de Tejada.

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Segmento lucrativo

A proliferação de dispositivos móveis para animais de estimação coincide com uma queda nas vendas de smartphones – 4,1% em 2018, ficando em 1,4 bilhão de unidades, o segundo ano consecutivo de queda. “Supondo que quase todos os seres humanos na Europa já tenham um telefone, a Vodafone tem sido inteligente em procurar conectar animais de estimação agora”, explicou Ben Wood, analista da consultoria de tecnologia CCS Insight. “O mercado de animais de estimação é um segmento incrivelmente lucrativo que cresce continuamente ano após ano.”

O mercado dos aplicativos “usáveis” para pets será superior a 8 bilhões de dólares em 2024, comparado a 1,85 bilhão de dólares em 2017, de acordo com a Global Market Insights.

“Quase tudo que se move pode usar um ‘wearable’. Os ‘wearables’ para as pessoas são muito populares, por isso era lógico que as empresas também tivessem como alvo ‘wearable’ para animais de estimação”, explica Neil Mawston, diretor executivo do Strategy Analytics.

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