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Varíola dos macacos é detectada em crianças nos EUA e na Holanda

Juntos, países diagnosticaram três casos da doença. OMS declarou emergência de saúde pública internacional para monkeypox no último sábado

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jul 2022, 13h41

Duas crianças nos Estados Unidos e uma na Holanda foram diagnosticadas com varíola dos macacos (monkeypox, em inglês), zoonose viral que, no último sábado, 23, foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês), o nível mais alto de alerta da entidade para uma doença em circulação.

Nos Estados Unidos, a confirmação foi feita pela diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) Rochelle Walensky em entrevista ao jornal The Washington Post na última sexta-feira, 22.

“Ambas as crianças foram rastreadas até indivíduos que vêm da comunidade de homens que fazem sexo com homens. E assim, quando vimos esses casos em crianças, eles geralmente eram o que chamo de adjacentes à comunidade de maior risco”. Rochelle afirmou ainda que as crianças “estão indo bem”

O caso na Holanda foi de uma criança com menos de dez anos diagnosticada no fim de junho e que apresentou mais de 20 lesões na cabeça, dorso, coxas e antebraços. O caso foi divulgado pela revista europeia Eurosurveillance, que aborda temas como vigilância de doenças infecciosas e epidemiologia. As vesículas apareceram na criança após uma viagem de uma semana para a Turquia e a possibilidade de abuso sexual foi descartada por uma bateria de exames. A fonte da infecção não foi identificada, porque os pais e dois irmãos da criança testaram negativo para a doença.

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Varíola dos macacos

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do atual surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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