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Vacinação reduz doença grave e hospitalização por Covid, confirma estudo

Pesquisa feita no Reino Unido mostra que os imunizantes diminuem 70% o risco de internação. A proteção também derruba pela metade a chance de Covid longa

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2021, 20h45 - Publicado em 1 set 2021, 19h31
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  • As vacinas contra Covid-19 são efetivas na redução de casos graves e internações. Um estudo publicado nesta quarta-feira, 1º de setembro, no periódico científico The Lancet Infectious Diseases, mostrou que pessoas diagnosticadas com a doença após terem recebido uma ou duas doses de vacina tiveram chances significativamente menores de apresentar quadros severos ou serem hospitalizadas em comparação a indivíduos não vacinados. Além disso, a imunização ajudou a diminuir o risco de desenvolvimento de sintomas da doença e da Covid longa.

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    “Estamos em um ponto crítico da pandemia, pois vemos casos aumentando em todo o mundo devido à variante delta. Infecções em pessoas vacinadas são esperadas e não reduzem o fato de que essas vacinas estão fazendo exatamente o que foram projetadas para fazer – salvar vidas e prevenir doenças graves. Nossas descobertas destacam o papel crucial que as vacinas desempenham em esforços maiores para prevenir infecções pela Covid-19, que ainda deve incluir outras medidas de proteção pessoal, como uso de máscara, testes frequentes e distanciamento social ”, disse a co-autora do estudo, Claire Steves, da King’s College London, no Reino Unido.

    Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem dados do UK COVID Symptom Study através do aplicativo ZOE. Entre 8 de dezembro de 2020 a 4 de julho de 2021, os cientistas descobriram que mais de 1,2 milhão de adultos no Reino Unido recebeu pelo menos uma dose das vacinas Pfizer-BioNTech, Oxford-AstraZeneca ou Moderna. Os resultados mostraram que menos de 0,5% dessas pessoas relatou uma infecção no período de no mínimo 14 dias após a primeira dose. Entre os adultos que completaram o esquema com as duas injeções, a taxa de infecção mais de sete dias após a segunda dose foi de 0,2%.

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    Entre os infectados pelo novo coronavírus após a vacinação, a probabilidade de ser assintomático aumentou em 63% após uma dose da vacina e em 94% após a segunda injeção.O risco de hospitalização também foi reduzido em aproximadamente 70% após uma ou duas doses, e o de doença grave – definida como ter cinco ou mais sintomas na primeira semana de doença – em aproximadamente um terço. Além disso, a probabilidade de apresentar Covid longa, com sintomas persistentes por pelo menos 28 dias após a infecção, foram reduzidas em 50% após duas doses.

    Quando a doença se manifestava entre os vacinados, sintomas como fadiga, tosse, febre e perda do paladar e do olfato tendiam a ser menos frequentes do que em pessoas não imunizadas. Como já observado em outros estudos, incluindo em Israel, idosos a partir de 60 anos e que possuem comorbidades, como obesidade, doença cardíaca, doença renal e doença pulmonar, têm maior probabilidade de receber um diagnóstico positivo após a primeira dose. Moradores de áreas carentes também apresentam maior probabilidade de infecção.

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    “O aumento do risco de infecções emergentes em idosos frágeis e para outras pessoas que vivem em condições de privação refletem o que vimos ao longo da pandemia. Esses grupos correm maior risco de exposição e, portanto, são mais vulneráveis ​​à infecção. As políticas de saúde projetadas para prevenir infecções, incluindo políticas sobre o tempo entre a primeira e a segunda dose e potenciais doses de reforço, devem priorizar esses grupos ”, diz a coautor Rose Penfold, do King’s College.

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    As limitações do estudo incluem o fato de os dados utilizados serem auto-relatados e, portanto, as comorbidades, os resultados dos testes e o estado de vacinação podem ser imprecisos ou incompletos. Além disso, os autores observam que as conclusões podem não se aplicar a todos os períodos e locais pós-vacinação.

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    Confira o avanço da vacinação no Brasil:

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