Vacinação: os principais efeitos adversos relatados por brasileiros

Quatro meses após o início da vacinação no país, cerca de 60 milhões de doses de três tipos de vacina (Pfizer, AstraZeneca e a CoronaVac)  foram aplicadas nos 26 estados. Diante deste contingente de aplicações, cerca de 2.586 notificações de efeitos adversos suspeitos foram protocolados no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até dia 11 de maio. Trata-se de uma ocorrência de 0,007% , se considerada a totalidade de vacinas administradas no Brasil.

As queixas mais comuns são as seguintes: dor de cabeça, (1.122 registros), o estado febril (852), dor muscular (426), calafrios (322) e fadiga (322). E segue, com dor no local da vacinação, náusea e diarreia.

A Anvisa esclarece que os casos de eventos adversos que lista em seu portal de acesso a informação correspondem a suspeitas, “que servem de subsídio para o acompanhamento e revisão de um medicamento ou vacina”.

Ate o momento, apenas a vacina de Oxford, do consórcio com o laboratório AstraZeneca, teve novas adições em eventos adversos relacionados na bula aprovada pela Anvisa, incluindo “sonolência e diarreia” após a entrada em uso no país.  O mesmo imunizante teve, nesta terça-feira o uso em grávidas suspenso após o Ministério da Saúde abrir investigação em decorrência da morte de uma mulher grávida no Rio de Janeiro, que recebeu o imunizante.

Os desenvolvedores das vacinas, diz a Anvisa, são obrigados a informar os efeitos adversos causados pelo imunizante. Deste modo, é possível monitorar riscos relacionados aos fármacos, mesmo após sua aprovação.

Confira o avanço da vacinação no Brasil