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Vacinação contra Covid de menores de 5 anos nos EUA pode começar no dia 21

Estimativa foi dada por porta-voz da Casa Branca caso FDA e CDC liberem imunizantes da Pfizer e da Moderna

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h16 - Publicado em 3 jun 2022, 19h19

A vacinação de crianças com menos de 5 anos contra a Covid-19 pode ter início ainda neste mês nos Estados Unidos, segundo Ashish Jha, coordenador de resposta à Covid-19 da Casa Branca. Em coletiva nesta quinta-feira, 2, ele informou que a imunização deste público pode ser iniciada a partir do próximo dia 21, caso os imunizantes da Pfizer e da Moderna recebam autorização da agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Os imunizantes estão em análise e ambas as empresas apresentaram dados de segurança e eficácia para a população a partir de 6 meses, o último público a ser autorizado a receber a vacina.

Jha informou que uma reunião da FDA para debater a possibilidade de aprovação dos imunizantes será realizada nos dias 14 e 15 de junho e, considerando a necessidade de imunizar os pequenos, o CDC também deve deliberar com agilidade. Diante desse quadro, o governo iniciou um planejamento para iniciar a campanha assim que for dado o aval.

“Se a FDA autorizar e o CDC fizer as recomendações, temos abundância de suprimentos para iniciar a vacinação. Vamos oferecer 10 milhões de doses para os estados e centros de saúde”, afirmou.

No mês passado, a Moderna solicitou a autorização para uso de seu imunizante contra a Covid para crianças de 6 meses a 6 anos para a FDA e também para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Um pedido para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser feito ainda neste semestre.

A mesma solicitação foi feita pela Pfizer/BioNTech que, também em maio, divulgou que estudos iniciais com crianças de 6 meses e menores de 5 anos apontaram que a vacina das empresas contra a Covid-19 é segura e o esquema com três doses tem eficácia de 80,3% contra a doença. O teste foi realizado durante a circulação da variante de preocupação ômicron, dominante no mundo.

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