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Um em cada três pedestres se distrai com o celular ao atravessar a rua

Hábito aumenta a chance de uma pessoa cruzar a rua de maneira insegura, ou seja, desatenta aos semáforos e fora da faixa de pedestres

Por Da Redação
13 dez 2012, 12h15
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  • Um em cada três pedestres se distrai na hora de atravessar a rua, inclusive cruzamentos movimentados e perigosos, porque está entretido com seus celulares. Foi o que indicou um estudo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Para os autores, falar ao telefone e trocar mensagens, entre outras atividades, faz com que um indivíduo se arrisque ao ignorar os semáforos, atravessar em lugar errado ou não olhar para os dois lados da via.

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    Título original: Impact of social and technological distraction on pedestrian crossing behaviour: an observational study

    Onde foi divulgada: revista Injury Prevention

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    Quem fez: Leah L Thompson, Frederick Rivara, Rajiv Ayyagari e Beth Ebel

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    Instituição: Universidade de Washington, Estados Unidos

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    Dados de amostragem: 1.102 pedestres

    Resultado: 30% dos pedestres atravessam a rua distraídos com o celular. Aqueles que o fazem ao mesmo tempo em que mandam mensagem são quatro vezes mais propensos a não seguir medidas de segurança para atravessar a rua (olhar para os dois lados, atravessar na faixa de pedestre, obedecer os semáforos), além de demorarem mais para fazer o trajeto

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    Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores passaram três meses analisando o comportamento de pedestres em 20 cruzamentos movimentados na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. Ao todo, 1.102 pessoas de 25 a 44 anos foram observadas, sendo que a maioria (80%) estava sozinha quando atravessou a rua. Apenas um em cada quatro pedestres obedeceu todas as medidas de segurança na hora de atravessar – ou seja, obedecer aos semáforos, atravessar na faixa de pedestres e olhar para os dois lados.

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    Cerca de 30% das pessoas analisadas estavam mexendo no celular quando atravessaram a rua – sendo que 10% estavam ouvindo música; 7%, mandando mensagem de texto; 6% falando ao telefone; e o restante, realizando outra atividade. De maneira geral, aquelas que estavam distraídas com os celulares levaram mais tempo para atravessar a rua (até 1,3 segundo a mais).

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    Torpedos – Os pesquisadores concluíram que mandar mensagem de texto é a atividade mais arriscada de se fazer na hora de atravessar a rua. Pessoas que faziam isso foram as que demoraram mais tempo (18% a mais do que a média) para fazer a travessia e foram até quatro vezes mais propensas a ignorar os semáforos, atravessar em lugar errado ou deixar de olhar para os dois lados da via.

    A partir dessas conclusões, publicadas nesta quarta-feira no periódico Injury Prevention, do grupo British Medical Journal (BMJ), os pesquisadores sugeriram que, assim como acontece com o álcool ao volante, sejam consideradas medidas que controlem o uso dos aparelhos móveis para pedestres.

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