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Tratamento reduz em 37% o risco de morte por câncer de próstata

Estudo da Pfizer demonstrou ainda queda na progressão da doença e foi apresentado em evento da Sociedade Americana de Oncologia Clínica

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 fev 2023, 20h15

Um tratamento apresentado pela farmacêutica Pfizer nesta quinta-feira, 16, demonstrou capacidade de reduzir em 37% os riscos de morte por câncer de próstata com metástases e a progressão da doença em um estudo de fase 3 realizado com 1.106 pacientes. Os dados foram apresentados durante o Simpósio de Câncer Genitourinário da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO GU), mas ainda serão revisados por pares e publicados em revista científica.

Para o ensaio, os pesquisadores selecionaram homens diagnosticados com câncer de próstata metastático resistente à castração, quando tumores se espalharam e o quadro continuou avançando mesmo com tratamento para diminuição da testosterona. A condição acomete 10% a 20% dos pacientes em até sete anos após o diagnóstico da doença. No estudo, duplo-cego e controlado por placebo, parte dos pacientes recebeu a combinação dos medicamentos Talzenna e Xtandi. Os demais foram tratados com placebo e Xtandi.

Na proposta de tratamento, o diferencial é o uso do Talzenna, que tem aprovação em mais de 70 países, mas para casos de câncer de mama. A aposta em lesões na próstata se deu após análises indicarem seu potencial contra outros tipos de tumor.

“Além de retardar a progressão da doença, essa combinação retardou o tempo para a quimioterapia sem afetar adversamente a qualidade de vida do paciente. Os resultados apoiam o potencial dessa combinação para mudar a prática, com eficácia forte e altamente consistente, nesses pacientes”, disse, em nota, Neeraj Agarwal, autor do estudo e professor de oncologia no Huntsman Cancer Institute, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

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Segundo a Pfizer, com os resultados, a agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu a revisão prioritária para um novo medicamento combinando as duas drogas. Essa concessão é feita quando remédios demonstram potencial para fornecer avanços no tratamento de doenças ou que podem ser uma nova terapia para episódios que não progridem com as opções disponíveis. A Pfizer espera que a decisão seja divulgada ainda neste ano.

O tratamento apresentou segurança e os eventos adversos mais comuns foram: anemia, fadiga, diminuição da contagem de plaquetas, dor nas costas, queda na contagem de glóbulos brancos e diminuição do apetite.

De acordo com a American Cancer Society, um em cada oito homens deve receber o diagnóstico da doença ao longo da vida e os casos são mais comuns a partir dos 65 anos.

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