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Suspeito de ebola diz que não teve contato com infectados na África

Segundo Ministério da Saúde, quadro do paciente, que veio da Guiné em setembro, é estável. Resultado de teste da doença deve sair até este sábado

Por Da Redação
10 out 2014, 19h25
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  • O primeiro paciente hospitalizado com suspeita de ebola no Brasil afirmou que não teve contato com pessoas ou cadáveres infectados pela doença na África. Segundo o Ministério da Saúde, Souleymane Bah também disse que não se sentiu mal durante a viagem que fez da Guiné, em 18 de setembro. A pasta ainda informou, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, que o quadro de saúde do paciente é estável.

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    De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o Instituto Evandro Chagas está processando o exame para confirmar se o diagnóstico é de ebola. O resultado está previsto para sair entre 8 e 10 horas da manhã deste sábado, mas pode ser divulgado antes.

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    Cinco especialistas do Ministério da Saúde estão em Cascavel, no Paraná, onde o guineense foi internado nesta quinta-feira. A equipe monitora as pessoas que podem ter tido contato com o paciente – que totalizam 64, como informou a pasta mais cedo. “Três pessoas tiveram esse contato direto com ele e já foram identificadas, mas nenhuma delas teve contato com as secreções, que podem transmitir a doença, como vômito, fezes e sangue”, disse Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

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    Caso o resultado dê negativo, o ministro afirma que haverá uma desmobilização. Se positivo, a ação mais importante será a vigilância epidemiológica por 21 dias das pessoas que tiveram contato com Bah – isto é, se eles apresentam algum sintoma. “Os outros passos são o cuidado ao paciente e a manutenção do regime de seu isolamento”, explica Chioro.

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    Caso – Na tarde de quinta-feira, Souleymane Bah, um missionário de 47 anos, procurou atendimento na UPA Brasília II, em Cascavel, e relatou ter tido febre pela manhã e no dia anterior. No momento do atendimento, a sua temperatura estava em 36,6 graus e ele não apresentava hemorragia, vômitos ou outros sintomas característicos do ebola. Mesmo assim, pelo histórico de febre e por ter vindo da Guiné, o paciente foi considerado como suspeito de ter contraído a doença.

    Além disso, o período de incubação do vírus, que é o tempo entre o microorganismo entrar no corpo de uma pessoa e os sintomas se manifestarem, é de até 21 dias – exatamente o período desde que o paciente deixou a Guiné e apresentou febre no Paraná. Assim que a possibilidade de infecção foi identificada, Bah foi colocado em isolamento na unidade e seu caso foi comunicado pela Secretaria de Saúde do Paraná ao Ministério da Saúde.

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    Na manhã desta sexta-feira, o africano foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, e submetido ao exame que detecta o ebola. Ainda que o teste descarte o vírus, uma nova avaliação será realizada após dois dias.

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