Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Segundo país que mais realiza transplantes, Brasil tem 59 mil na fila

Recusa familiar é um dos principais problemas para a realização dos procedimentos. Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação de órgãos

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2022, 17h57 - Publicado em 27 set 2022, 17h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta terça-feira 27, Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de incentivo à doação de órgãos com o objetivo de conscientizar sobre a importância dos transplantes. Também sobre a relevância de conversar e manifestar o desejo da doação para os familiares, que tomarão essa decisão. “A doação de órgãos é um ato voluntário que beneficia muitas pessoas”, afirma André Ibrahim David, médico cirurgião do aparelho digestivo e chefe do Serviço de Transplante Hepático da Beneficência Portuguesa e do Hospital Samaritano. (veja o vídeo).

    View this post on Instagram

    A post shared by Dr. André Ibrahim David | CRM: 79868 | RQE: 58950 (@gastrocirurgia)

    Atualmente, O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás dos Estados Unidos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados aproximadamente 23,5 mil transplantes, sendo 4,8 mil de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, entre outros. Mais de 12 mil procedimentos foram feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

    No entanto, o principal motivo que impede a doação de órgãos no país, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é a recusa familiar. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), só no ano passado, 43% das famílias recusaram a doação de órgãos de seus parentes após morte encefálica comprovada. Em 2022, esse número subiu para mais de 45%. Vale ressaltar que um único doador pode salvar a vida de várias pessoas, pois é possível doar mais de um órgão, além de tecidos.

    Continua após a publicidade

    Hoje, o Brasil tem mais de 59 mil pessoas na fila de espera por um órgão, sendo mais de mil, pacientes pediátricos. Essa lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e pelo SUS. Ao ser doado, o órgão vai para pacientes que devem receber assistência integral e gratuita da rede pública de saúde. Entre os órgãos que podem ser doados, o coração e o pulmão são os que possuem o menor tempo de preservação fora do corpo: de 4 a 6 horas, seguidos pelo fígado e pâncreas, com tempo máximo para transplante de 8 a 16 horas. Os rins podem levar até 48 horas para serem transplantados, as córneas mantêm boas condições por até sete dias e os ossos, até cinco anos.

    O país possui uma central nacional de doações no Ministério da Saúde e 27 centrais estaduais de transplantes. O sistema nacional inclui 648 hospitais, 1.253 serviços e 1.664 equipes de transplantes habilitados. A pasta também disponibiliza uma ferramenta de visualização de dados sobre a lista de espera e os transplantes de órgãos realizados em 2022, atualizada semanalmente.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.