Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reino Unido aprova vacina de Oxford e da AstraZeneca

Imunizante que será fabricado pela Fiocruz é a base do programa de vacinação brasileiro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 dez 2020, 10h33 - Publicado em 30 dez 2020, 08h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira, 30, o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A decisão da agência reguladora britânica abre caminho para que um imunizante mais barato (menos de duas libras por dose, o equivalente hoje a 14 reais) e de mais fácil armazenamento (resiste a temperaturas de geladeira comum) do que as concorrentes da Pfizer e da Moderna esteja disponível para a população no momento em que uma mutação do novo coronavírus, largamente mais contagiosa, foi detectada no país. O secretário de Estado de Saúde Matt Hancock informou que as pessoas começarão a ser vacinadas no início da próxima semana.

    Publicidade

    A notícia de autorização emergencial é importante também para o governo brasileiro porque o antígeno, quando aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será a base do programa no Brasil. De acordo com a Fiocruz, que vai fabricar o produto no país, o pedido de registro à Anvisa deve ser protocolado até o dia 15 de janeiro.

    Publicidade

    Para tentar imunizar o maior número de pacientes com pelo menos uma das duas doses previstas na vacina de Oxford, o governo britânico decidiu ampliar o espaço entre a primeira e a segunda injeção. Em vez de administrar as ampolas no intervalo de um mês, a ideia é que esperem 12 semanas para que as pessoas recebam a aplicação final. A nova política de vacinação do Reino Unido não se restringe ao produto da parceria Oxford/AstraZeneca. Será também replicada à vacina Pfizer-BioNTech, autorizada pela Grã-Bretanha no início do mês.

    Quando administrado em duas doses completas, o antígeno Oxford/AstraZeneca mostrou eficácia de 62% em estudos clínicos, patamar bem abaixo dos 95% apresentados pelas concorrentes Pfizer e Moderna. Quando pacientes receberam meia dose na primeira injeção, a eficácia bateu a casa dos 90%, mas os cientistas ainda não conseguiram explicar o motivo de isso ter ocorrido.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.