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Raio X de tórax em crianças é desnecessário em 88% dos casos

Segundo pesquisa, exame não ajudou no diagnóstico e no tratamento da maioria dos pacientes

Por Da Redação
3 dez 2014, 09h53
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  • Expor uma criança a um raio X de tórax não ajuda no diagnóstico de doenças e não oferece nenhum benefício no tratamento em 88% dos casos. A revelação é de um estudo apresentado nesta quarta-feira no encontro anual da Sociedade Americana de Radiologia (RSNA, na sigla em inglês).

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    Os pesquisadores analisaram dados de chapas da região peitoral de 637 pacientes, de recém-nascidos a adolescentes de 17 anos. Mais da metade dos exames foram realizados por queixas de dores no peito. O restante variava por sintomas como desmaio, tontura e vômitos.

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    Após analisarem cada caso, os estudiosos constataram que 88% dos pacientes não tiveram o tratamento alterado em razão do raio x. Além disso, em apenas 39 casos nos quais o sintoma era dor no peito o exame apontou para alguma doença ou inflamação como pneumonia e bronquite.

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    A radiografia de tórax pode ser um exame valioso quando pedido para as indicações corretas, segundo a coautora do estudo Ann Packard, radiologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos. “No entanto, em nenhum raio X de tórax encontramos resultados que ajudariam efetivamente no tratamento para sintomas como síncope, tonturas e vômitos.”

    Os autores explicam que otimizar a exposição à radiação e estudar como ter um melhor custo-benefício para a realização do exame são temas importantes hoje em dia, principalmente para as crianças. Um recente estudo constatou que a radiografia pode aumentar risco de câncer infantil. “O intuito da pesquisa é alertar os médicos e impedi-los de requisitar exames desnecessários e que não oferecem nenhum benefício clínico para o paciente”, diz Ann.

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