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Quadro nutricional interfere no tempo de internação por Covid de crianças

Estudo do Hospital das Clínicas mostrou que média de dias de hospitalização dobra em pacientes subnutridos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 fev 2022, 14h00

A situação nutricional de crianças hospitalizadas com Covid-19 pode impactar no tempo de internação e dobrar o período de internação, segundo um estudo inédito do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) em parceria com a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

As crianças com alto risco nutricional, como as subnutridas, ficaram, em média, 11 dias internadas. Entre o grupo com baixo risco, o tempo foi de cinco dias. O achado pode ajudar os hospitais a estabelecer medidas para a correta nutrição das crianças durante o período de internação.

No estudo, os pesquisadores analisaram 73 crianças com Covid internadas no Instituto da Criança e se basearam no StrongKids, um índice internacional que avalia o estado nutricional nas primeiras 24 horas após a hospitalização.

De acordo com o indicador, os casos de alto risco nutricional tinham índice igual ou superior a quatro. Foram consideradas de baixo risco as crianças com índice menor que quatro.

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Entre os 27% que ficaram no grupo com alto risco, o tempo médio de internação foi de 11 dias. No outro grupo, foram, em média, cinco dias.
Pesquisadora principal do estudo, a nutricionista Patricia Zamberlan explica que o risco nutricional diz respeito à possibilidade de o paciente apresentar piora na condição nutricional durante o período de internação. Uma criança com este indicador adequado pode, ao ser hospitalizada, sair subnutrida. Caso já esteja neste quadro, ele pode se agravar.

“Isto pode acontecer por vários motivos: não está comendo bem no hospital, porque não gosta da comida, ou, durante a internação, apresenta um quadro de diarreia que vai atrapalhar sua absorção de nutrientes, levando consequentemente à subnutrição”, explica. Há casos ainda de crianças que têm alguma condição que aumenta a demanda por energia e nutrientes. E, mais grave, a combinação desses fatores.

Ao saber dessa situação, os médicos podem agir, oferecendo suplemento oral para suprir este déficit da alimentação convencional. “É uma diferença muito significativa e comprova uma forte correlação entre a situação nutricional da criança e o desfecho do tratamento. Isso reforça a necessidade de cuidarmos da nutrição dos pacientes desde os primeiros instantes de internação.”

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