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Larvas se instalam na cabeça de criança de 7 anos no litoral de SP

A equipe médica suspeita que uma mosca tenha depositado ovos em uma ferida do couro cabeludo causada por piolhos

Por Redação
Atualizado em 10 out 2019, 16h09 - Publicado em 10 out 2019, 15h32
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  • Uma menina de 7 anos foi internada com ferimentos na cabeça, no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com a equipe médica, as feridas foram causadas por parasitas que se instalaram no couro cabeludo e passaram a se alimentar da carne da criança. Um dos profissionais que acompanha o caso desde o início revelou que nas primeiras 24 horas de atendimento foram retiradas mais de 40 larvas. A criança segue internada e os parasitas continuam sendo removidos – alguns já mortos.

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    Como esse tipo de doença é mais comum em animais, um veterinário está auxiliando a equipe médica no acompanhamento da menina. Especialistas indicam que causada pelo depósito de ovos de mosca em ferimentos abertos na pele. Quando isso acontece, as larvas tornam-se extremamente perigosas. Para a equipe envolvida no caso, a explicação para a presença de larvas na cabeça da menina está relacionada a um ferimento causado por piolhos, mas a mãe da criança não confirmou a hipótese.

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    Diante da gravidade da situação, o Conselho Tutelar da cidade investiga o caso em segredo de Justiça.

    O caso

    Na última quinta-feira, 3 de outubro, a menina foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia, onde permaneceu até o dia seguinte. Por causa da profundidade em que as larvas se encontravam, foi necessário transferi-la para o Hospital Irmã Dulce.

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    Essa não é a primeira vez que uma criança é levada ao hospital por causa de larvas na cabeça. Em janeiro deste ano, uma menina de 10 anos foi internada em Recife e, devido a gravidade dos ferimentos, precisou passar por cirurgia. Na época foram retiradas mais de 50 larvas. O Conselho Tutelar de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, informou ainda que os pais acharam que a criança tivesse algum fungo e, sem orientação médica, deram a ela um remédio antifúngico.

    Casos semelhantes foram notificados nas regiões de Paulista e Olinda, também em Pernambuco, desde 2017. Estranhamente, todos os casos notificados ocorreram em áreas litorâneas.

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