Em coletiva da imprensa realizada nesta sexta-feira, 9, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a partir de agosto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estará apta a produzir o chamado Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), a matéria-prima, da vacina de Oxford. O início da produção nacional libera o país de problemas com importação de ingredientes, grande percalço na atual etapa de imunização.
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Com essa autonomia, as doses 100% produzidas no Brasil passarão a ser distribuídas aos estados em setembro, por conta do tempo necessário para liberação específica junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão inicial é que, nesta modalidade, 110 milhões de doses do antígeno sejam liberadas até dezembro. Outras 100,4 milhões de aplicações têm previsão de entrega até julho. Deste montante, por volta de 18 milhões serão liberadas em abril e 20 milhões em maio. “Estamos com bastante compromisso e firmeza”, afirmou a presidente da fundação, Nísia Trindade.
Na próxima semana deverá ocorrer a entrega de 5 milhões de doses e depois 4 milhões de doses a cada conjunto de sete dias. As entregas, a partir de agora, ocorrerão sempre às quartas e sextas-feiras, conforme apurou a reportagem de VEJA. A Fiocruz, atualmente, envasa por volta de 800.000 doses por dia. A matéria-prima até o mês de maio, anunciou anteriormente a instituição, está garantida.