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Os efeitos do consumo do chá no Alzheimer

De acordo com os pesquisadores chineses, o consumo diário de chá preto ou chá verde pode melhorar o funcionamento da memória e as funções cognitivas

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2017, 12h37 - Publicado em 29 mar 2017, 18h31
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  • O consumo regular de chá pode reduzir o risco de declínio cognitivo em idosos, particularmente entre aqueles com risco genético para  Alzheimer, de acordo com pesquisadores do departamento de psicologia da Yong Loo Lin School of Medicine, da Universidade de Singapura. Entre os participantes da pesquisa, foi observado um risco 50% menor de declínio cognitivo para aqueles que tomavam a bebida com maior frequência.

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    Graças ao alto nível de antioxidantes, a bebida já tem sido associado a riscos menores de diabetes, doenças cardíacas e câncer. Com base em estudos anteriores, que sugeriam a relação entre a ingestão de chá e um melhor funcionamento da memória, os pesquisadores procuraram determinar qual seria a relação entre a bebida e os benefícios cerebrais. Os pesquisadores notaram melhoras cognitivas em pacientes que preferiam bebidas feitas à partir da infusão folhas de chá, como chá verde, chá preto e o oolong, chá de origem chinesa muito semelhante aos anteriores.

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    Benefícios na composição

    As propriedades benéficas podem estar relacionados a substâncias como as teoflavinas, as catequinas, os teorubígenos e a L-teanina, comumente encontradas nos chás. “Esses compostos apresentam potencial anti-inflamatório e antioxidante e outras propriedades bioativas que podem proteger o cérebro de danos vasculares e da neurodegeneração“, explicou ao Medical News Today o professor e coordenador do estudo, Feng Lei. No entanto, os mecanismos biológicos desses produtos não foram detalhados na pesquisa.

    O levantamento, publicado no The Journal of Nutrition, Health & Aging, coletou dados de 957 chineses com 55 anos ou mais, entre 2003 e 2005. A equipe de pesquisa analisou informações sobre a quantidade, sabor e frequência com a qual os participantes consumiam a bebida. A cada dois anos, até o ano de 2010, os participantes foram submetidos a avaliações padronizadas que avaliaram suas funções cognitivas.

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    Em comparação com os adultos que raramente bebiam chá, aqueles que o consumiam regularmente obtiveram 50% menor risco de demência, até mesmo entre os que possuíam o gene Apo-E E4 – associado ao risco de Alzheimer – nesses casos foram identificado riscos até 86% menores. Outros fatores também foram contabilizados, incluindo a presença de outras condições médicas, atividade física e social que pudessem gerar conflitos, mas os resultados permaneceram. “Os dados do nosso estudo sugerem que uma medida de simples e barata, como beber chá diariamente, pode reduzir os risco de uma pessoa desenvolver distúrbios neurocognitivos na terceira idade”, disse Lei.

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    Cura para a demência

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 47,5 milhões de pessoas vivem com demência no mundo. Há cerca de 7,7 milhões de novos casos da doença a cada ano. Em 2050, estima-se que o número de pessoas que vivem com demência terá aumentado para 135,5 milhões.

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    Embora os resultados tenham sido observados na China, os pesquisadores acreditam que o levantamento pode ser aplicado em outras populações e ter implicações importantes para a prevenção da demência. Enquanto isso, eles planejam realizar mais ensaios para melhor compreender os efeitos dos compostos bioativos do chá sobre a saúde.

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