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Os brasileiros que andam na contramão e quebram a quarentena

A justificativa para tal comportamento — que mistura egoísmo com irresponsabilidade social — é de envergonhar: o tédio de se encontrar confinado

Por Sabrina Brito Atualizado em 10 abr 2020, 11h07 - Publicado em 10 abr 2020, 06h00

A orientação — que às vezes tem peso de ordem mesmo — vem de toda parte, da OMS aos governadores de estado, passando pelo Ministério da Saúde: fique em casa. Apesar disso, ainda que, de modo geral, as ruas das cidades brasileiras estejam bem mais vazias nestes dias de quarentena, não é incomum flagrar dezenas de ciclistas e pedestres andando na Avenida Paulista ou nos calçadões dos bairros nobres do Rio de Janeiro, para citar dois casos. A justificativa para tal comportamento — que mistura egoísmo com irresponsabilidade social — é de envergonhar: o tédio de se encontrar confinado entre quatro paredes. Isso para não falar de quem despreza a potência do novo coronavírus, que já ceifou mais de 87 000 vidas mundo afora só até o início da noite da quarta-feira 8 (o exemplo no Brasil, todos sabem, vem de cima). Trata-se, é claro, de uma situação muito diferente da vivida por aqueles que, por imperiosa necessidade, foram obrigados a quebrar a quarentena — como os homens e as mulheres que engrossaram filas na frente de agências da Caixa Econômica e postos da Receita Federal para conseguir o auxílio emergencial de 600 reais oferecido pelo governo, o “coronavoucher”. Em São Paulo, o distanciamento social foi estendido até o dia 22, e no Rio a estimativa é que a medida durará até o fim do mês. Alguns governadores do Nordeste afirmaram, em carta, que campanhas antiquarentena são um “atentado à vida”. Mesmo diante de todos os apelos e evidências, um grupo, infelizmente, parece não entender algo simples: quanto mais restritos forem os deslocamentos agora, mais vidas serão salvas e mais cedo voltaremos ao normal.

Publicado em VEJA de 15 de abril de 2020, edição nº 2682

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