A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira 17, que 77 países já relataram casos da variante ômicron. “A realidade é que a ômicron provavelmente está na maioria dos países, mesmo se ainda não tiver sido detectada. A ômicron está se disseminando em um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior”, disse o diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo ele, a preocupação da OMS é que as pessoas possam estar minimizando a nova cepa por considerá-la mais amena. “Certamente, aprendemos a esta altura que subestimamos esse vírus por nossa conta e risco. Mesmo que a ômicron de fato cause doenças menos graves, o imenso número de casos poderia mais uma vez sobrecarregar os sistemas de saúde despreparados”, alertou Ghebreyesus.
O diretor da OMS ressaltou ainda sobre a importância das vacinas de reforço, a melhor alternativa para ajudar a conter a disseminação da Covid-19, incluindo a nova cepa, desde que as pessoas mais necessitadas também tenham acesso. “É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento”, afirmou o diretor da OMS. De acordo com Kate O’Brien, especialista em vacinas da OMS, pessoas não vacinadas têm que ser a prioridade em vacinar já que são elas que estão pressionando os sistemas de saúde.
Abaixo os números da vacinação no Brasil: