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OMS indica vacina contra varíola dos macacos para contactantes

Entidade também recomenda vacina pré-exposição para profissionais de saúde que possam estar expostos a riscos de infecção

Por Sabrina Carmo
Atualizado em 13 jul 2022, 17h12 - Publicado em 14 jun 2022, 15h27

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou em nota publicada nesta terça-feira, 14, que a vacinação contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês), zoonose viral capaz de infectar humanos que está em surto na Europa e na América do Norte, pode ser indicada para contactantes e profissionais de saúde expostos ao vírus, mas reiterou que não é necessária nem recomendada a vacinação em massa.

Para aqueles que tiveram contato com o vírus, a entidade recomenda a vacina de segunda ou terceira geração, idealmente dentro de quatro dias após a primeira exposição (e até 14 dias no ausência de sintomas), para prevenir o aparecimento da doença.

A vacinação pré-exposição contra a varíola dos macacos pode ser recomendada para equipes de laboratório que realizam testes de diagnóstico ou pesquisas para varíola e para profissionais de saúde que possam estar expostos a riscos de infecção.

O controle de surtos de varíola dos macacos depende principalmente de medidas de saúde pública, incluindo vigilância, rastreamento de contatos, isolamento e atendimento de pacientes. Embora se espere que as vacinas contra a varíola forneçam alguma proteção contra a monkeypox, os dados clínicos são limitados.

Tendo em vista que alguns países mantiveram suprimentos estratégicos de vacinas mais antigas contra a varíola do Programa de Erradicação realizado em 1980, a OMS não recomenda o seu uso, pois não atendem à segurança atual e padrões de fabricação. A oferta de vacinas mais recentes é limitada e as estratégias de acesso estão em discussão.

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Análises preliminares sobre os primeiros casos demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados pelos roedores. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

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