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O que os protetores solares têm a ver com os recifes de corais?

Estudo sugere que azul de metileno é um poderoso protetor para a pele humana contra a radiação UV e altamente seguro para essas formações marinhas

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 mar 2022, 16h13 - Publicado em 3 mar 2022, 16h05
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  • Recife de corais
    Recife de corais (Ed Roberts/Centre of Excellence for Coral Reef Studies/Divulgação)

    Um estudo feito por pesquisadores da Mblue Labs e da Universidade de Maryland, publicado pela Nature’s Scientific Reports, descobriu que o azul de metileno, um medicamento centenário utilizado para tratar a metemoglobinemia – quando a hemoglobina é oxidada em uma velocidade maior que a capacidade enzimática normal para a redução da hemoglobina – e, em situações de emergência como envenenamento por monóxido de carbono e cianeto, é também um poderoso protetor para a pele humana contra a radiação UV do sol e para os recifes de corais.

    De acordo com a pesquisa, a substância é altamente eficaz para absorver UVA e UVB e reparar ROS (radicais livres). “Nosso estudo revisado por pares demonstra que o azul de metileno é um bloqueador de UV eficaz, com várias características desejáveis como um novo ingrediente para ser incluído em protetores solares”, diz Kan Cao, autor do estudo, fundador do Mblue Labs, Bluelene Skincare e professor do Departamento de Biologia Celular e Genética Molecular da Universidade de Maryland. “Ele mostra uma absorção de amplo espectro dos raios UVA e UVB, promove o reparo de danos ao DNA, combate as espécies reativas de oxigênio (ROS) induzidas por UVA e, o mais importante, não causa danos aos recifes de corais”, exemplifica.

    Atualmente, 80% dos protetores solares usam Oxybenzone como um bloqueador químico de UV, apesar de vários estudos mostrarem que essa substância acelera a destruição de recifes de corais. Mesmo após vários estados e países proibirem seu uso e de seus derivados para interromper os efeitos devastadores no ecossistema marinho do mundo, as pessoas se concentram no fator de proteção solar (FPS), para evitar queimaduras solares e problemas de saúde a longo prazo.

    O FPS, no entanto, mede apenas a exposição UVB, deixando os usuários de protetor solar vulneráveis ​​ao estresse oxidativo desencadeado pelo UVA e o fotoenvelhecimento. Algo que pode ser resolvido com o azul de metileno. “A visão para este novo protetor solar multifuncional está profundamente enraizada em nossa preocupação com os recifes de corais – a floresta tropical do oceano”, afirma Jasmin EL Kordi, CEO da empresa, que junto com a Universidade de Maryland, tem uma patente sobre a propriedade da substância em protetores solares.

    O primeiro protetor solar antienvelhecimento da Mblue Labs, chamado “Bluevado SunFix”, contém os ingredientes ativos seguros e aprovados pela Food And Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estadps Unidos, como o óxido de zinco e o dióxido de titânio, além de uma pequena dosagem de azul de metileno. “Estamos ansiosos para trabalhar com a indústria e a FDA para incluir o azul de metileno na monografia do protetor solar. Estamos confiantes de que o Bluevado SunFix não apenas oferece proteção UVB/UVA de amplo espectro e reparo pós-sol, mas também oferece todos os benefícios antienvelhecimento com a mesma elegância cosmética”, completa.

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