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Nova ferramenta permite diagnosticar demência com apenas um exame

Um sistema baseado em inteligência artificial mostrou-se capaz de detectar sinais da doença anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas

Por Simone Blanes
Atualizado em 12 ago 2021, 17h22 - Publicado em 11 ago 2021, 14h58

Graças à inteligência artificial, cientistas já podem dizer que é possível diagnosticar a demência com apenas uma única bateria de exames de imagem do cérebro e em apenas um dia. Em testes pré-clínicos, um novo sistema baseado em IA mostrou-se capaz de detectar sinais da doença anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Isso foi possibilitado pela comparação de padrões cerebrais de pessoas que podem ter a doença aos apresentados por pacientes. O sistema fez então sua leitura e determinou uma nova régua pela qual é possível saber se o indivíduo irá desenvolver demência. “Atualmente, são necessários vários testes para diagnosticá-la e, quando são concluídos, pode ser tarde demais para conseguir amenizar seus efeitos”, dizem os pesquisadores do Instituto Alan Turing, em Cambridge, na Inglaterra.

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Agora, para descobrir a eficácia do novo sistema em pacientes, serão realizados testes com cerca de 500 pessoas suspeitas de ter a doença ou com medo de desenvolvê-la no Hospital Addenbrooke’s Hospital, em Cambridge, e em outras clínicas que tratam de problemas de memória no Reino Unido. Zoe Kourtzi, professora de neurociência cognitiva computacional do Instituto Alan Turing e professora de psicologia experimental da Universidade de Cambridge, disse que os resultados desses indivíduos também serão, se necessário, enviados aos seus médicos. “Quanto antes intervirmos, mais cedo podemos começar os tratamentos, retardando a progressão da doença e, ao mesmo tempo, evitando mais danos. Assim, é provável que os sintomas ocorram muito mais tarde na vida da pessoa ou, talvez, nunca se desenvolvam”, explica.

O neurologista consultor, Timothy Rittman, da Universidade de Cambridge, concorda. “Esse sistema é uma invenção fantástica porque é uma doença realmente devastadora”, diz. E completa: “É importante dar aos indivíduos mais informações sobre a provável progressão da doença e assim ajudá-los a planejar suas vidas.”

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