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Morre na Libéria missionária que trabalhava com padre espanhol infectado por ebola

A congolesa Chantal Pascaline era colega do religioso espanhol Miguel Pajares, o primeiro infectado com o vírus que foi repatriado para a Europa na última quinta-feira

Por Da Redação
9 ago 2014, 12h33
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  • A missionária congolesa Chantal Pascaline morreu na madrugada deste sábado, vítima do vírus ebola na Libéria, informou a organização religiosa para a qual ela trabalhava. Chantal era colega do religioso espanhol Miguel Pajares, o primeiro infectado com o vírus que foi repatriado para a Europa na última quinta-feira.

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    Pajares, de 75 anos, chegou à Espanha junto com a freira Juliana Bonoha, de origem africana, mas com nacionalidade espanhola. Ambos trabalhavam no hospital da Monróvia, capital liberiana. Internados no Hospital Carlos III, em Madri, Juliana está sem sintomas, enquanto Pajares apresenta situação estável.

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    A Ordem de São João de Deus, responsável pela ONG que gerencia o hospital, pediu ao ministério espanhol das Relações Exteriores a retirada urgente da Libéria de Pajares, Pascaline e da freira guineana Paciencia Melgar, infectados pelo vírus. A diretora-geral da Saúde Pública espanhola, Mercedes Vinuesa, disse, no entanto, que o país só repatriaria os espanhóis.

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    Fronteiras fechadas – A Guiné anunciou neste sábado o fechamento de suas fronteiras com Serra Leoa e com a Libéria, em uma tentativa de conter a propagação do vírus. Pelo menos 367 pessoas morreram na Guiné de Ebola desde março e outras 18 estão sendo tratadas no país em isolamento.

    “Nós fechamos preventivamente a fronteira entre Guiné e Serra Leoa principalmente por causa de todas as notícias que temos recebido de lá recentemente”, disse o ministro de Saúde do país, Rémy Lamah, destacando que a Guiné também fechou suas fronteiras com a Libéria. As medidas foram tomadas após consulta aos países vizinhos.

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    A Nigéria tornou-se a terceira nação africana, depois de Serra Leoa e Libéria, a declarar emergência nacional na sexta-feira, enquanto os sistemas de saúde da região esforçam-se para lidar com o avanço de uma das doenças mais mortais conhecidas pelo homem.

    Emergência de saúde – A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou na sexta-feira a epidemia uma emergência de saúde internacional e convocou a comunidade internacional a se mobilizar contra a doença no oeste da África. Desde março, já foram registrados 1.779 casos de ebola e 961 mortes no atual surto. Os países infectados são Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria. Não existe vacina ou um remédio que cure a doença. A mortalidade da doença pode chegar a 90% – no surto atual, a taxa está em 56%. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa principalmente a partir do contato direto com sangue, secreções e outros fluidos corporais.

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    (Com agência AFP e Reuters)

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