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Meninas são menos propensas a acreditar que são ‘brilhantes’

Novo estudo publicado na Science revelou que meninas de 6 anos de idade têm dificuldades de acreditar que são "brilhantes" -- mas acham isso dos meninos

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h20 - Publicado em 27 jan 2017, 14h59

A busca pela igualdade de gêneros e quebra de estereótipos entre meninos e meninas/homens e mulheres é um dos assuntos mais comentados da atualidade. Mas apesar de toda discussão e esforço, um estudo publicado na quinta-feira na revista científica Science, mostrou que ainda há muito para se trabalhar neste tema. A pesquisa,  sobre estereótipos de gênero, revelou que aos seis anos de idade as meninas são menos propensas a acreditar que elas são “brilhantes“, e mais propensas a achar que os meninos são.

O novo estudo se baseou na análise do comportamento de 400 crianças com idade entre cinco e sete anos. No experimento, os participantes receberam uma série de tarefas. Em uma delas, as crianças ouviram uma história sobre alguém que era “muito, muito inteligente”, sem que fosse revelado o sexo da pessoa.

Mudança de percepção

Os resultados mostraram que, aos cinco anos , tanto os meninos quanto as meninas eram igualmente propensos a escolher seu próprio gênero como “muito, muito inteligente”. Mas aos seis e sete anos, “as meninas eram significativamente menos propensas do que os meninos a associar o brilhantismo com o seu próprio gênero”, disse o estudo.

Em outra parte da experiência, as crianças tiveram que adivinhar quem, em um grupo de dois meninos e duas meninas, tinha obtido as melhores notas na escola. Neste caso, tanto as meninas mais jovens como as mais velhas eram mais propensas a apontar as meninas como as que tinham melhores notas, sugerindo que as “percepções das meninas sobre desempenho escolar estavam separadas das suas percepções sobre brilhantismo”, disse o estudo.

Menos brilhantes, mais esforçadas

Finalmente, quando as crianças foram questionadas sobre seu interesse em dois novos jogos, um para “crianças que são muito, muito inteligentes” e o outro para “crianças que se esforçam muito”, os pesquisadores descobriram que as meninas com seis e sete anos tinham menos interesse do que os meninos no jogo para crianças inteligentes.

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Aos cinco anos, as meninas eram tão propensas a escolher o jogo para crianças inteligentes como o jogo para as crianças que se esforçam.

As descobertas indicam que esses estereótipos podem ter implicações importantes para as carreiras que as mulheres escolhem, talvez afastando-as de campos tipicamente associados ao brilhantismo, como a física e a filosofia, disse Lin Bian, pesquisadora da Universidade de Illinois em Urbana e Champlain a autora do estudo.

“É provável que isso afete as aspirações profissionais das mulheres. Nós acreditamos que é importante explorar se e como as crianças menores começam a aprender esses estereótipos associados ao brilhantismo nos homens”, concluiu Lin.

(Com AFP)

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