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Máquina em metrô de SP entrega profilaxia pré e pós-exposição ao HIV

Equipamento instalado na Estação Luz da Linha 4-Amarela fornece kits para testagem e usuários podem obter receita com teleconsulta; veja como ter acesso

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jul 2024, 19h46 - Publicado em 18 jul 2024, 18h55
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  • Nas estações de metrô da cidade de São Paulo, já é comum encontrar totens com distribuição gratuita de camisinhas, uma facilidade para evitar relações sexuais desprotegidas e o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inclusive o HIV — vírus causador da aids. Agora, mais uma camada de proteção chega ao meio que transporta milhares de pessoas por dia com a instalação de uma máquina que entrega profilaxia pré e pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), além de kits de testagem para detecção do vírus, na Estação Luz da Linha 4-Amarela.

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    Iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a ação tem como foco aumentar o acesso da população ao método preventivo em um ponto estratégico da cidade: a estação está no caminho de quem utiliza a Linha 1-Azul, também do metrô, e as linhas 7-Rubi e 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Outra máquina com a mesma finalidade foi colocada em junho na Estação Vila Sônia, localizada no outro extremo da Linha 4-Amarela.

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    “Essa é mais uma parceria que fizemos com a Secretaria de Saúde e é de extrema importância para a população. É uma forma de irmos além dos nossos serviços de mobilidade, contribuindo com as pessoas nos locais onde atuamos”, disse, em nota, Jocelyn Cibelle Cárdenas Mora, gerente de comunicação da ViaQuatro e ViaMobilidade.

    O acesso às profilaxias e à testagem é uma importante ferramenta ao combate às novas infecções pelo HIV e deve ocorrer sem tabus, vergonha ou preconceitos para garantir mais conhecimento sobre a doença e a queda no número de casos.

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    No estado de São Paulo, há um declínio de notificações. No ano passado, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde registrou 3.009 casos de HIV. Em 2022, foram 6.759. A capital paulista passa pelo mesmo movimento, com redução de 3.761 casos notificados em 2016 para 2.066 casos em 2022.

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    É importante ter em mente que a PrEP e a PEP não evitam as demais infecções sexualmente transmissíveis, então, o uso de preservativo durante o sexo continua sendo recomendado.

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    Como retirar a PrEP e PEP no metrô

    Para fazer a retirada tanto da PrEP quanto da PEP nas máquinas do metrô, é necessário realizar uma consulta médica on-line por meio do SPrEP, disponível no aplicativo e-saúdeSP.

    A teleconsulta será agendada e o profissional vai emitir a receita com o QR code, que será lido pela máquina. O horário das consultas é das 18h às 22h. O passo a passo está aqui.

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    PrEP e PEP têm objetivos distintos. A PrEP é um meio de prevenção contra a infecção pelo HIV. O usuário toma, diariamente, uma pílula composta pelos medicamentos tenofovir e entricitabina para criar um tipo de bloqueio em rotas usadas pelo HIV para infectar o organismo. Assim, é criado um efeito protetor caso ocorra contato com o vírus.

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    A PEP é um medicamento emergencial anti-HIV que deve ser administrado por 28 dias em caso de sexo desprotegido com risco de infecção.

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    Vacina contra HPV para quem usa PrEP

    Desde o início do mês, pessoas de 15 a 45 anos que tomam a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) foram incluídas no público-alvo da vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV. A IST está relacionada com cânceres de colo do útero, vulva, pênis, anus e orofaringe, além de verrugas nos órgãos genitais.

    A vacina é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos no esquema de dose única, estratégia adotada neste ano. Também é recomendada para pessoas de 9 a 45 anos que vivem com HIV e aids, pacientes oncológicos, pessoas com papilomatose respiratória recorrente (PRR) e transplantados em um esquema com três doses, bem como pessoas de 15 a 45 anos de idade imunocompetentes vítimas de violência sexual.

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