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Infarto durante o sexo é raro, mas pode acontecer

Segundo um novo estudo, apenas 0,7% dos casos tem uma relação sexual como gatilho

Por Da Redação
Atualizado em 14 nov 2017, 09h49 - Publicado em 13 nov 2017, 16h57
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  • Você provavelmente já ouviu falar de alguém que teve um infarto durante o sexo, certo? No entanto, apesar de o caso ser comum em melodramas, na vida real a situação é bem rara. De acordo com um estudo apresentado no domingo durante o encontro anual da Associação Americana do Coração, realizado em Anaheim, na Califórnia (EUA), apenas 0,7% dos casos de parada cardíaca súbita acontece devido a uma relação sexual.

    A parada cardíaca súbita acontece quando o coração para de bombear sangue para o resto do corpo, o que pode ser fatal. “Nos Estados Unidos, em média, apenas 10% ou menos dos pacientes sobrevivem à uma parada cardíaca”, disse à CNN Sumeet Chugh, professor de medicina do Cedars-Sinai Heart Institute, em Los Angeles. Para que o problema esteja diretamente associado à relação sexual, ele precisa acontecer durante ou até uma hora após o sexo. 

    O estudo

    No estudo, os pesquisadores analisaram registros médicos de 4.557 pessoas que morreram de parada cardíaca súbita em Portland, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, entre 2002 e 2015. Os resultados mostraram que apenas 34 (0,7%) dos casos examinados ocorreram devido a relações sexuais.

    Apesar da baixíssima ocorrência, a situação é mais comum em homens do que em mulheres. Dos 34 infartos desencadeados por relações sexuais, 32 ocorreram em pessoas do sexo masculino. Isso significa que entre todos os homens que sofreram parada cardíaca, 1% teve o sexo como gatilho, enquanto entre as mulheres essa associação foi identificada em apenas 0,1% dos casos. A maioria dos pacientes afetados tinha histórico de doença cardiovascular.

    Primeiros socorros

    Apesar de os acidentes terem sido testemunhado pelos parceiros, apenas um terço dos pacientes recebeu a ressuscitação cardiopulmonar, sequência de manobras que devem ser feitas em situações de emergência para garantir a oxigenação do sangue. “Se esse evento devastador ocorrer, o parceiro não deve hesitar em realizar os primeiros socorros, pois isso pode aumentar as chances de sobrevivência”, disse Chugh.

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    Para os pesquisadores, a principal mensagem do estudo é que, apesar de baixo, o risco de uma parada cardíaca súbita acontecer durante ou após o sexo é real. Quem tem um companheiro com problemas cardíacos deve saber realizar a ressuscitação pulmonar.

    Cirurgia cardíaca e sexo

    De acordo com a Fundação Inglesa do Coração, depois de uma cirurgia ou evento cardíaco o paciente deve esperar de quatro a seis semanas para voltar às práticas sexuais.

    “Eles sempre perguntam sobre exercícios e quando eles podem voltar a se tornar ativos“, disse Michael Ackerman, professor de medicina e farmacologia da Mayo Clinic, nos Estados Unidos.

    “Quase nunca perguntam sobre sexo diretamente, mas a ansiedade é tremenda, especialmente para o parceiro. Eles imaginam que o evento fatal acontecerá se voltarem a ser sexualmente ativos, mas no quadro geral é raro que as relações sexuais sejam um gatilho para uma parada cardíaca súbita.”

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