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Fiocruz alerta para aumento da sublinhagem XBB da ômicron no Brasil

Preocupação maior é com subvariante Kraken, que causa crescimento de internações nos Estados Unidos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jan 2023, 17h21

A Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um comunicado nesta sexta-feira, 13, alertando para o aumento da sublinhagem XBB da variante ômicron no país. O grupo observou mudanças no perfil das linhagens em circulação em testes de PCR, utilizados para confirmar a infecção pelo novo coronavírus, realizados em dezembro e estabeleceram a relação com a nova subvariante. A preocupação é com a XBB.1.5, também chamada de “Kraken”, que tem elevado as hospitalizações pela doença nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores, a linhagem BA.5 e suas subvariantes, como a BQ.1.1, eram dominantes até o momento, mas o quadro mudou em dezembro. No início do mês, a XBB correspondia a menos de 5% e passou para 15% na última semana do mês passado. De acordo com a rede, a sublinhagem pode estar circulando nos seguintes estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso e Santa Catarina. Os testes de PCR foram realizados na rede de saúde integrada Dasa.

Até o momento, dois casos da XBB.1.5 foram confirmados por sequenciamento genômico em São Paulo. O primeiro registro foi anunciado no último dia 6 e foi detectado em uma mulher de 54 anos de Indaiatuba, no interior paulista. A amostra foi coletada em novembro.

Pesquisador da Rede Genômica Fiocruz, Tiago Gräf explica que apenas com o sequenciamento será possível comprovar que o aumento de prováveis casos de XBB estão relacionados com a XBB.1.5. “Fica clara a necessidade da manutenção das redes de vigilância genômica do Sars-CoV-2 no país, assegurando recursos financeiros e o fluxo de amostras para laboratórios capacitados a produzirem os genomas e analisarem os dados com celeridade.”

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Mais transmissível

No início dester mês, a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, anunciou que a subvariante da ômicron XBB.1.5 é a versão mais transmissível da Covid-19 identificada até agora.

“Estamos preocupados com a sua vantagem de crescimento, em particular em países europeus e nos Estados Unidos”, disse ela em entrevista coletiva na tarde da quarta-feira, 4. Durante o mês de dezembro, a porcentagem de novas infecções por Covid-19 em território americano causadas pela XBB.1.5 aumentou de 4% para 41%.

A alta transmissibilidade da subvariante é resultado do acúmulo de mutações, principalmente na proteína S, usada pelo coronavírus para invadir as células humanas. Ela também consegue driblar a imunidade conferida pelas vacinas ou infecção prévia. Entretanto, não se sabe ainda a gravidade dessa sublinhagem.

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