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Fadiga crônica afeta 1% dos alunos

Doença é importante causa de abstinência escolar; maioria dos casos ainda permanece sem diagnóstico

Por Da Redação
13 dez 2011, 10h32

Um levantamento feito por pesquisadores britânicos mostrou que um em cada 100 alunos, entre 11 e 16 anos de idade, perde aulas por causa da síndrome da fadiga crônica. A doença, caracterizada por uma exaustão mental e física, é também conhecida como encefalomielite miálgica. De acordo com os pesquisadores, menos de 20% das crianças com a doença haviam sido diagnosticadas e estavam em tratamento. O estudo foi publicado no periódico British Medical Journal Open.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Unidentified Chronic Fatigue Syndrome/myalgic encephalomyelitis (CFS/ME) is a major cause of school absence: surveillance outcomes from school-based clinics

Onde foi divulgada: periódico BMJ Open

Quem fez: Esther M. Crawley, Alan M. Emond e Jonathan A. C. Sterne

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Instituição: Universidade de Bristol

Dados de amostragem: 2.855 alunos de 11 a 16 anos de três escolas da cidade britânica de Bath

Resultado: A fadiga crônica é uma importante causa de ausência escolar. Crianças que são diagnosticas com a doença são menos afetadas e parecem progredir mais rapidamente após início do tratamento. Ao todo, descobriu-se que 1% dos alunos tinha a fadiga, e menos de 20% deles estava diagnosticado.

A síndrome da fadiga crônica é um problema debilitante, que causa sintomas de cansaço extremo, não relacionados com exercícios físicos. Os sintomas podem não melhorar significativamente com o repouso, e chegam a prejudicar a memória e a concentração. Suas causas ainda permanecem desconhecidas e não há cura – mas é possível amenizar os sintomas. Estima-se que a doença atinja até 40 a cada 10.000 pessoas. As pessoas afetadas – 50% mais mulheres que homens – geralmente têm entre 20 e 50 anos.

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Pesquisa – Foram analisados 2.855 alunos de 11 a 16 anos, de três escolas de Bath, na Inglaterra. Descobriu-se que 28 deles, ou 1%, tinham perdido um dia de aula por semana por causa da doença. Desses, apenas cinco já haviam sido diagnosticados com a fadiga crônica. “O impacto de faltar às aulas é potencialmente devastador”, diz Ester Crawley, pesquisadora da Universidade de Bristol.

Para Crawley, no entanto, o número de casos pode estar subestimado. Isso porque o estudo analisou apenas aquelas crianças que estavam faltando muito da escola. “Perder um dia de aula por semana é grave, Mas acredito que o número de casos da síndrome pode ser mais elevado”, diz.

Das crianças diagnosticadas, 19 receberam tratamento por terapia comportamental ou com exercícios terapêuticos monitorados. Doze conseguiram voltar para a escola em tempo integral após seis meses – desses, seis tiveram recuperação total. Um aluno que não conseguia ir à escola pôde retornar às aulas em período parcial.

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