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EUA vão testar dose menor da vacina contra varíola dos macacos

O objetivo é driblar a escassez do único imunizante disponível contra a monkeypox

Por Diego Alejandro
8 set 2022, 17h59
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  • Os Institutos Nacionais da Saúde (NIH), agência governamental de pesquisa do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, anunciaram nesta quinta-feira, 8, que abriram as inscrições de voluntários para testar um método alternativo de vacinação contra a monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, baseado em doses menores do que as administradas atualmente. O objetivo é encontrar uma forma de driblar a escassez do único imunizante específico contra a doença aprovado até agora: Jynneos, Imvamune ou Imvanex, dependendo do país onde está disponível. Nos Estados Unidos, chama-se Jynneos.

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    Trata-se de aplicar a vacina por meio de injeção intradérmica, ou seja, ministrada entre as camadas da pele e não abaixo. A técnica permite que os profissionais de saúde administrem até cinco doses por frasco de injeção.

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    O estudo dos NIH envolverá 200 pessoas entre 18 e 50 anos de idade, não vacinadas anteriormente, em oito locais de pesquisa dos EUA.

    Quase 20 mil casos de monkeypox foram relatados nos Estados Unidos desde maio, quando um surto da doença se espalhou para além da África, onde o vírus era endêmico.

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    O método que agora será testado está em uso nos Estados Unidos desde agosto. No entanto, as informações sobre o desempenho do imunizante
    administrado dessa forma ainda são escassas, embora existam evidências de que a técnica é eficaz em imunizações contra outras doenças.

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    A teoria que sustenta a utilização do método baseia-se no fato de que existem muitas células imunes entre as camadas da pele. “Quando uma vacina é administrada no tecido correto, você pode gerar uma resposta de defesa robusta usando uma quantidade menor de vacina”, disse John Brooks, médico epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos em vídeo publicado pelo serviço.

    Falta de vacinas

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    Uma série de erros e atrasos no início da resposta dos países ao surto de varíola dos macacos deixou os Estados Unidos com escassez de vacinas. O governo federal demorou a encomendar vacinas e a distribuição tem sido desproporcional para estados e cidades.

    Até agora, os Estados Unidos enviaram cerca de 700 mil frascos da vacina contra a varíola dos macacos para estados e territórios para distribuição. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças disseram que a primeira prioridade é vacinar as 1,7 milhão de pessoas consideradas de maior risco.

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    Mesmo com pouco estoque, a realidade americana não se compara com a de países subdesenvolvidos. O continente africano ainda não recebeu nenhuma dose de vacina, incluindo regiões onde a doença é endêmica e muitas vezes mais mortal.

    Mais kits de teste de varíola também são urgentemente necessários para melhorar a resposta de emergência do continente, alertaram as principais autoridades de saúde.

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    “Ainda não temos acesso a kits de teste suficientes ou à vacina e isso é uma grande preocupação”, disse o diretor interino do Africa CDC, Ahmed Ogwell Ouma, em uma conferência no mês passado.

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