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Estudo do Einstein aponta tratamento mais eficaz para câncer de pâncreas

Grupo revisou estudos para avaliar desfechos em pacientes que fizeram quimioterapia antes da cirurgia e quem fez operação seguida de quimio

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 fev 2023, 14h43
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  • Pacientes com câncer de pâncreas costumam enfrentar uma corrida contra o tempo para receber o melhor tratamento e interromper a progressão da doença. Silencioso e de natureza agressiva, ele costuma ser detectado em estágios avançados, o que leva à alta mortalidade. Diante dos intensos debates e numerosos estudos sobre a melhor abordagem para aumentar a sobrevida de quem recebe o diagnóstico, pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, realizaram um estudo para verificar qual a melhor opção para tratar os pacientes e constataram que a cirurgia é a indicação mais adequada.

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    O grupo analisou 3.229 resumos de estudo e selecionou seis ensaios clínicos randomizados, metodologia com padrão elevado de confiança, para verificar os desfechos de pacientes que fizeram tratamento com quimioterapia ou quimiorradiação (combinação de quimioterapia e radioterapia) antes da cirurgia para redução do tumor e pessoas que realizaram a operação e o tratamento quimioterápico na sequência.

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    Eles compararam casos de pacientes que receberam quimioterapia ou quimiorradiação (combinação de quimioterapia e radioterapia) antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor com casos de pacientes que passaram por uma cirurgia seguida de tratamento quimioterápico.

    A pesquisa concluiu que a cirurgia como abordagem inicial era mais adequada para o tratamento e que pacientes que iniciaram o combate ao tumor com quimioterapia ou quimiorradiação não tiveram nenhum benefício em relação à sobrevida.

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    “A literatura ainda apresenta resultados muito controversos no que diz respeito ao tratamento de pacientes com câncer de pâncreas. Assim, ao incluir todos os ensaios clínicos existentes em nossa metanálise, foi possível identificar quais intervenções, de fato, são ou não positivas para esses pacientes”, afirma Pedro Luiz Serrano Usón Júnior, médico oncologista e um dos autores do estudo.

    De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), com base em 2022, são estimados 10.980 novos casos da doença por ano no Brasil. Os principais sintomas do câncer de pâncreas são perda de peso, fraqueza, dores abdominais, urina com coloração escura e pele e olhos com cor amarelada.

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