Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Estudo deixa vacina contra clamídia mais próxima

Cientistas conseguiram chegar ao genoma da bactéria, responsável por uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo

Por Da Redação
13 out 2011, 13h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um grupo de pesquisadores conseguiu, pela primeira vez, decifrar o genoma da bactéria causadora da clamídia, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais disseminadas do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para os especialistas, essa descoberta pode ajudar no desenvolvimento de um tratamento mais efetivo da doença.

    Publicidade

    A pesquisa

    Publicidade

    O que diz

    Pesquisadores conseguiram decifrar ao genoma da bactéria Chlamydia trachomatis, causadora da clamídia.

    Publicidade

    Por que é importante

    O conhecimento do genoma da bactéria pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para a doença, inclusive a criação de uma vacina. Por enquanto, a doença só é tratada com antibióticos.

    Publicidade

    O estudo foi feito pelo Grupo de Microbiologia Molecular da Universidade de Southampton, na Inglaterra, e pelo Departamento de Virologia da Universidade Ben Gurion, em Negev, Israel, e foi publicado no periódico PLoS Pathogens, e também foi a escolha do editor no periódico Science.

    Durante anos, os cientistas não foram capazes de conhecer completamente a bactéria Chlamydia trachomatis e nem de manipular o seu genoma. Isso dificultou o progresso das pesquisas sobre os problemas que ela provoca, como a uretrite não gonocócica e a cervicite por clamídia.

    Publicidade

    Saiba mais

    CLAMÍDIA

    Publicidade

    É uma infecção causada pela bactéria Chlamydia trachomatis e pode atingir órgãos genitais masculinos e femininos. É muito comum entre adolescentes e jovens adultos. Se não tratada, pode causar problemas como infertilidade, dor durante as relações sexuais e gravidez nas trompas. É comum não ter sintoma algum ou então apresentar dores ao urinar, corrimento, sangramento fora de época da menstruação e dor nos testículos. Pode ser diagnosticada por médicos em consultas clínicas, exames específicos e coletas se secreções genitais, e tratada com antibióticos. Não existe vacina para prevenir a doença, que pode ser evitada somente com o uso de preservativos.

    “Isso é um avanço muito significativo no estudo da clamídia e nós estamos orgulhosos de sermos os primeiros a alcançar esses resultados”, disse Ian Clarke, professor da Universidade de Southampton. Os pesquisadores acreditam que esse avanço possa, eventualmente, levar ao desenvolvimento de uma vacina contra a bactéria, além de novas intervenções terapêuticas.

    A clamídia é uma infecção perigosa, pois, além de ser uma epidemia silenciosa, já que a maioria dos casos não mostra sintomas, é muitas vezes intratável. Ela pode causar doenças inflamatórias pélvicas, infertilidade e gravidez fora do útero.

    Continua após a publicidade

    “Antes, as pessoas não conseguiam estudar a genética da clamídia e isso criou uma barreira para estudos que compreendessem essa doença. Nosso estudo abrirá um novo campo para entender a doença, promovendo um melhor entendimento de sua genética”, conclui Clarke.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.