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Doença de Lyme: entenda a condição que atingiu Justin Bieber

A doença é causada por uma bactéria transmitida pelo contato com carrapatos e pode ter complicações cardíacas e neurológicas

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jan 2020, 19h18 - Publicado em 9 jan 2020, 19h08

O cantor Justin Bieber revelou na quarta-feira (8) que sofre de doença de Lyme. O problema é causado por uma bactéria transmitida pelo contato com carrapatos e pode ter complicações cardíacas e neurológicas. Bieber não é a única celebridade a enfrentar a doença. A cantora Shania Twain, o ator Alec Baldwin, a modelo Bella Hadid, o ator Ben Stiller, a cantora Kelly Osbourne e a cantora Avril Lavigne já contaram publicamente sua luta contra o problema.

Inclusive, Avril Lavigne, que revelou a doença em 2015, se manifestou no Instagram após Justin Bieber confirmar seu diagnóstico. “Para todos os afetados por Lyme, quero dizer que há ESPERANÇA. Como Lyme é uma luta diária, durante quase dois anos, eu estive realmente doente e lutando pela minha vida.”, escreveu a cantora.

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Mas o que exatamente é a doença de Lyme? A condição é uma infecção causada pela bactéria Borrelia burgdorferi. Transmitida pela picada de carrapatos comuns no hemisfério norte, como Estados Unidos e Europa, que pode afetar o sistema nervoso, causando problemas como meningite e paralisia de Bell (que gera fraqueza em um ou em ambos os lados da face), e cardíaco. Há também casos documentos na China, Japão e Rússia. De acordo com uma pesquisa divulgada no ano passado, Charles Darwin pode ter morrido de doença de Lyme, em 1882.

Sintomas

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), para que haja a infecção, o carrapato deve ficar grudado na pele do hospedeiro por ao menos 36 horas. Então, se você encontrar um desses bichinhos atracados em seu corpo, a recomendação é retira-lo imediatamente com a ajuda de uma pinça e procurar um médico, mesmo que não surjam sintomas imediatamente.

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Os sintomas iniciais aparecem de 3 a 30 dias após a picada e incluem erupção cutânea acompanhada de vermelhidão e coceira no local da picada, cansaço, dor de cabeça, febre, dor nas articulações, náuseas e inchaço. Se não tratada, a doença pode evoluir e causar problemas mais graves como dor de cabeça severa, rigidez no pescoço, erupções cutâneas em outras partes do corpo, paralisia facial, artrite; dor nos tendões, músculos, articulações e ossos; palpitação cardíaca ou batimentos irregulares (condição conhecida como cardite de Lyme), tontura, falta de ar, inflamação do cérebro e medula espinhal, dor no nervo e dormência ou formigamento nas mãos ou pés.

Tratamento

O diagnóstico é feito com base em testes clínicos, histórico do paciente e exames laboratoriais. O tratamento é feito com antibióticos e deve começar imediatamente para evitar complicações no quadro. As pessoas tratadas nos estágios iniciais da doença geralmente se recuperam rápida e completamente. Já aqueles que desenvolveram formas neurológicas ou cardíacas da doença podem precisar de tratamento intravenoso e a recuperação completa é rara. Por isso, esses pacientes devem ser acompanhados continuamente.

Prevenção

Como em todas as doenças, prevenir é o melhor remédio. Usar repelentes com o inseticida permetrina na composição, não realizar trilhas em locais desconhecidos, utilizar roupas que cubram o corpo em ambientes de mata e checar o próprio corpo em busca de carrapatos, após frequentar áreas de mata ou rurais.

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De acordo com especialistas, os casos registrados no Brasil são importados. “A bactéria é transmitida por um carrapato que circula muito no hemisfério norte e que ainda não temos por aqui. Mas isso não significa que não hajam casos da doença no Brasil, principalmente se a pessoa visitou algum outro país com circulação do carrapato.”, diz o infectologista Carlos Starling.

Em 2018, autoridades de saúde alertaram sobre casos da doença de Lyme em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em pessoas picadas pelo carrapato estrela.

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