Podemos dizer que os sites de relacionamento são, hoje, o formato mais sofisticado para conhecer gente que está na internet à procura de namoro. Mas nem sempre foi tão rico, cheio de filtros e informações detalhadas. “Oi, quer teclar?” – era com essa frase que tinham início as paqueras on-line “antigamente”, quando a internet começava a entrar nos lares da classe média brasileira. Até hoje é possível conhecer gente nas salas normalmente divididas por idade, região, por temas, por intenção (sexo, namoro, amizade), entre outras.
Antes dos serviços especializados, era principalmente por meio desses sites de bate-papo que as pessoas trocavam informações básicas sobre quem eram, o que faziam, a idade e seus gostos pessoais. Se a conversa evoluísse, era grande a chance de trocarem os números de ICQ, uma ferramenta de mensagens instantâneas muito popular na época. Além do ICQ, os internautas também se comunicavam por IRC ou MSN. Este último, aliás, continua a todo vapor na vida pessoal e no trabalho das pessoas.
Com o surgimento das redes sociais, as pessoas ganharam um novo espaço para paquerar. Pelo Orkut, podem entrar em comunidades específicas para arrumar namorado ou simplesmente conhecer alguém interessante. O Orkut também se tornou importante, mas nem sempre segura, para apurar informações dos pretendentes. Por exemplo, uma moça passa o Orkut do sujeito no qual está interessada para uma amiga conferir e opinar. O MSN também se tornou coadjuvante dos relacionamentos da vida real. Às vezes, no lugar de pedir o telefone, o casal troca o MSN para ficar em contato.