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Dengue recua no Brasil e cresce no Rio

Balanço do Ministério da Saúde mostra que 68% dos casos estão nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Acre, São Paulo, Minas Gerais e Ceará

Por Da Redação
6 abr 2011, 17h58

“A transmissão da dengue, em geral, se concentra de janeiro a maio, mas em algumas regiões, principalmente no Nordeste, que tradicionalmente apresenta um maior número de notificações nos próximos meses”, advertiu o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa

O balanço dos três primeiros meses da dengue em todo o Brasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde, indica que houve redução no total de mortes e nos casos da doença – incluindo pacientes em estado grave. O dado preocupante, no entanto, está na dificuldade de se diminuir a incidência da doença no município do Rio. “É importante destacar que, no momento, todas as regiões apresentam tendência de queda nas notificações. No Sudeste, a exceção é o município do Rio de Janeiro, ainda com tendência de aumento de casos”, informa a nota do ministério.

Na região Sudeste houve 27 mortes causadas pela dengue. Dezenove delas ocorreram no estado do Rio – 74% a mais que em 2010. Dos 1.260 casos graves da doença registrados no Sudeste, 1.064 também são no Rio. No ano passado, os casos grandes no estado eram 567 – ou seja, houve aumento de 88% este ano.

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Os outros estados em que ainda há crescimento preocupante da dengue são Amazonas (com 407 casos graves, 944% a mais no primeiro trimestre); Ceará, com 123 (208% a mais); e Rio Grande do Norte, com 71 casos (373% de aumento).

Os casos de dengue clássica (a que não evolui para a forma hemorrágica) estão concentrados nos estados do Amazonas (36.412), Rio de Janeiro (31.412), Paraná (27.217), Acre (21.199) São Paulo (19.538) Minas Gerais (18.070) e Ceará (16.659). De acordo com o ministério, esses estados têm 68% dos casos de todo o Brasil.

Os dados globais no país, no entanto, são considerados positivos. O balanço do Ministério da Saúde indica que houve redução de 69% no total de casos graves e de 43% nas notificações de dengue clássica – diferente da hemorrágica. De 1º de janeiro a 31 de março foram registradas 95 mortes este ano, enquanto, em 2010, houve 261 – uma queda de 64%.

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“Isso não é motivo para baixar a guarda. O mosquito da dengue consegue sobreviver em ambiente seco por mais de 300 dias, quase um ano. Por isso, cada um tem um pouquinho de responsabilidade. A participação da população é decisiva. Na região Sudeste, por exemplo, 90% dos focos do mosquito estão dentro da casa das pessoas”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota.

“A transmissão da dengue, em geral, se concentra de janeiro a maio, mas em algumas regiões, principalmente no Nordeste, que tradicionalmente apresenta um maior número de notificações nos próximos meses”, advertiu o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.

A maior parte dos óbitos, de acordo com os dados divulgados nesta tarde, ocorreu no Nordeste: 32 vítimas, das quais 20 no Ceará. Em seguida vêm as regiões Sudeste (27 casos confirmados, 19 delas no Rio de Janeiro) e Norte (20 mortes por dengue, 12 das quais no Amazonas). O Paraná concentra os dez óbitos confirmados na região Sul, em Goiás, houve seis mortes. Atualmente estão sendo investigados 123 óbitos em que há suspeita de infecção pelo vírus da dengue.

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