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Covid-19: Testes da vacina de Oxford não foram retomados nos EUA

Estudos foram interrompidos desde que uma voluntária do Reino Unido apresentou um problema grave de saúde. No Brasil eles foram retomados

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2020, 18h58 - Publicado em 9 out 2020, 18h19

A pausa dos testes para o desenvolvimento da vacina da Universidade de Oxford para Covid-19, em parceria com o laboratório AstraZeneca, ocorrida em setembro, ainda não foi revertida nos Estados Unidos. O fármaco é também testado no Brasil, no Reino Unido, na Índia, na África do Sul e no Japão — onde os estudos já foram retomados.

A farmacêutica AstraZeneca informou a reportagem de VEJA que segue em tratativas com a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (a Food and Drug Administration) para facilitar a revisão de todas “as informações necessárias para que se tome uma decisão em relação à retomada dos estudos nos EUA”. Ou seja, ainda não há data divulgada para o retorno.

Conforme revelou o site STAT, há americanos que tomaram a primeira dose do fármaco e estão em um “limbo”, no aguardo da aplicação da segunda dose do medicamento ou da suspensão total dos estudos.

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O motivo da pausa nos estudos 

No dia 8 de setembro, as pesquisas da vacina no Brasil e em todas as outras regiões do mundo foram suspensas diante da suspeita de que o fármaco teria causados efeitos adversos graves em uma voluntária no Reino Unido. Após análises de um comitê independente de segurança, foi indicado que as aplicações continuassem normalmente. O estudo foi retomado no dia 14 de setembro, no Brasil. O Japão, o último na retomada, só autorizou o restabelecimento dos trabalhos no último dia 2 de outubro.

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Dados da epidemia

Nesta sexta-feira, 6, o Brasil registrou 25.052,1 casos e 607,3 mortes em decorrência da Covid-19. Estes números dizem respeito à média móvel semanal de notificações realizadas pelas secretarias regionais junto ao Ministério da Saúde (veja a série completa no gráfico abaixo). O cálculo considera os dados dos últimos sete dias somados e divididos por sete. Deste modo é possível avaliar o avanço ou desaceleração da pandemia pois atenua-se os atrasos de notificações naturais ao final de semana.

 

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