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Covid-19: aumenta a contaminação de crianças e adolescentes na França

Desde o início do ano, aumentou em quase quatro vezes a taxa de jovens com idade entre menos de 1 ano e 19 anos infectados

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2021, 18h44 - Publicado em 29 mar 2021, 14h06
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  • A taxa de incidência da Covid-19 está disparando entre os mais jovens na França. Os últimos dados mostram que, para crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, o índice de contaminados era de 281 em cada 100.000 habitantes, segundo informações do jornal local Libération. Um aumento de quase quatro vezes desde 1º de janeiro.

    O crescimento é particularmente importante entre crianças com menos de 10 anos, para as quais essa taxa aumentou sete vezes no período e chegou a dobrar em apenas dez dias. No que diz respeito a jovens de 10 a 19 anos, a taxa de incidência em se multiplicou cerca de cinco vezes, chegando a 685 na região de Ile-de-France, onde está a capital Paris, a mais afetada pela tendência.

    LEIA TAMBÉM: Covid-19: em busca do tratamento

    Em ambos os casos, associa-se o aumento com o fim das férias escolares. Diante disso, há um clamor para que o governo francês reavalie a permanência de escolas abertas, mesmo diante da piora da pandemia. A França enfrenta um novo lockdown. Cerca de 21 milhões de pessoas em 16 regiões, incluindo Paris, são afetadas. Todas as atividades não essenciais não poderão funcionar, exceto escolas e cabeleireiros.

    “Nenhum outro país da União Europeia deixou suas escolas abertas tanto quanto a França”, publicou Clément Beaune, secretário de Estado da França para assuntos europeus, recentemente em seu Twitter. Entretanto, especialistas temem as consequências disso. Embora as crianças tenham

    A situação das crianças parece particularmente preocupante. Não tanto para formas graves de Covid-19 – há pouquíssimas crianças em tratamento intensivo no país. Por outro lado, um estudo britânico recente mostrou que 13% a 15% das crianças desenvolvem sequelas ou sintomas de longo prazo da doença. Além disso, existe a preocupação delas serem vetores e transmitirem a infecção para pais e profissionais da saúde.

    No Brasil, o número de novas internações de crianças e adolescentes de 1 a 19 anos por síndrome respiratória aguda grave subiu de 25 na primeira semana de janeiro para 242 de acordo com informações do Ministério da Saúde.

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